Desde o fim de agosto, Rosana Emilia Rodrigues Motta, de 59 anos, está mais perto da família, em Itapetininga, São Paulo, e segue melhorando gradativamente, o que renova a esperança dos parentes e amigos. Em viagem ao Rio Grande do Sul, com o intuito de realizar o sonho de conhecer Gramado, ela e outras três pessoas estavam em um Fiat Cronos quando um motorista embriagado colidiu contra o veículo na RS-115, em Três Coroas, no dia 23 de julho deste ano. O acusado virou réu por tentativas de homicídio quase um mês depois.
Rosana ficou internada no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas até o dia 17 de agosto, quando saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi transferida ao Hospital Divina Providência, em Porto Alegre, por falta de leito na cidade do Vale do Sinos. Duas semanas depois, a família conseguiu a transferência da vítima para Itapetininga.
A filha Jaqueline Rodrigues, 29, relata nesta segunda-feira (18) que a mãe está em “semi vigília”. “Ela não está acordada, ainda não abriu os olhos, mas tem movimentos de reflexo com a mão, às vezes aperta a mão, muda de posição o braço, muda sozinha de posição a perna”, explica. (Veja o vídeo abaixo)
Agora, é preciso tempo, dedicação e fisioterapia. “O cérebro ainda é uma caixinha de surpresas, se ela vai falar, se vai compreender a gente. Esperamos que sim, mas agora, segundo os médicos, tudo é recuperação, quanto mais estímulo ela fizer melhor, então estamos nos desdobrando em mil para fazer o máximo de sessões de fisioterapia nela possível”, relata Jaqueline.
A família criou a conta @justicarosanaemilia no Instagram onde atualiza o estado de saúde de Rosana. Um dia após chegar ao Hospital Unimed Dr. José Silva Dantas Filho, ela teve uma reação com a mão direita, que foi flagrada e compartilhada nas redes sociais. Veja o vídeo:
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