VALE DO CAÍ
Comitiva do Caí se reúne com Governo do RS para falar sobre instalação de pedágio na RS-122
Prefeito de São Sebastião do Caí, Júlio Campani, explicou que a reunião decorre de uma promessa do ex-governador Ranoldo Vieira Júnior no ano passado para que se encontre uma alternativa
Última atualização: 18/01/2024 10:11
A instalação de uma praça de pedágio em São Sebastião do Caí, na RS-122, ganhará um novo capítulo nesta sexta-feira (20). Uma comitiva do município do Vale do Caí tem uma agenda às 14 horas, em Porto Alegre, para ouvir do Governo do Estado as alternativas sobre a nova praça de pedágio. O grupo do Caí, capitaneado pelo prefeito Júlio Campani, terá ainda o vice-prefeito, Mozar Hoff, e o presidente da Câmara de Vereadores, João Marcos Guará. A reunião será na Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, na Unidade de Concessões e Parcerias Público-Privadas. Segundo o prefeito, o encontro terá representantes da UCPPP, da Procuradoria Geral do Estado e da concessionária que administra rodovias da Serra e do Vale do Caí, a Caminhos da Serra Gaúcha.
Nesta quinta-feira (19), Campani explicou que a reunião decorre de uma promessa do ex-governador Ranoldo Vieira Júnior no ano passado. "Ele nos chamou lá, a pedido do então candidato Eduardo Leite, para que se encontrasse uma alternativa do pedágio. Sempre nos disseram que o próximo passo seria assinar o contrato com a 'Caminhos' e que depois de assinar seríamos chamados para poder discutir, para buscar uma equalização do pedágio. O próprio Leite, em uma live direcionada para a região, disse que adotaria todas as providência para mitigar os efeitos do pedágio da região. Agora, estão cumprindo a missão, pois assinaram o contrato e nos chamaram", explica.
Proposta do município
O prefeito Júlio Campani presume que, diante da sinalização dada pelo governo antes da assinatura do contrato com a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha, o Estado possa propor a isenção do pedágio para veículos emplacados em São Sebastião do Caí. Caso isso se concretize, é necessário um convênio entre a concessionária e o governo.
O governo tem a proposta de um pedágio no quilômetro 4 na RS-122, uma área que conta com vários moradores. "Se for mantido no quilômetro 4 e nos concederem a isenção para as placas do Caí, tudo bem", explica. Caso contrário, reforça Campani, o município adotará todas as medidas jurídicas para inibir a praça do pedágio ali e declara: "Que se preparem, que vamos entrar em uma briga grande".
O prefeito destaca que das praças de pedágio do bloco 3 do Plano de Concessões de Rodovias do Governo do Estado, a única localizada no perímetro urbano é em São Sebastião do Caí. Campani diz que os demais pedágios são isolados da região populosa e que a prefeitura chegou a sugerir um pedágio no quilômetro 3,5 da RS-240, já pertencente a Portão. "Ali não tem rota de fuga e não tem moradores", explica.
Estudos em mãos
No encontro de sexta-feira, o prefeito levará cópia de um mapa com a imagem do quilômetro 4,2, como possível nova localização do pedágio. O documento chegou à prefeitura porque a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha contratou uma empresa de engenharia para que fizesse estudos sobre os locais do pedágio. "Eles (a empresa contratada) precisaram ir a campo, pedindo escrituras e matrículas de moradores do bairro São Martin", conta. A situação, ocorrida no final do ano passado e no início de janeiro, assustou moradores, que procuraram a administração municipal.
A prefeitura tomou providências. "Identificamos a empresa de engenharia e disse que se não parassem de abordar os moradores, assustados, iria levar o caso para o Ministério Público. Também contatei a Caminhos de Serra Gaúcha e avisei que, se não parassem, também levaria o caso adiante", recorda. Assim, no dia 17 de janeiro, a concessionária informou que iriam abortar os estudos e entregaram o mapa com a localização do pedágio. Esse mapa levarei junto no encontro de sexta-feira", conclui o prefeito.
Entenda o caso
Se instalado no quilômetro 4, como proposto inicialmente, o pedágio dividiria o Bairro Areião ao meio e o afastaria de todo o restante do município, prejudicando a comunidade tanto pela obrigatoriedade de pagamento nos dois sentidos, quanto pelo valor exorbitante estipulado. A mudança de local é uma reivindicação de todas as lideranças locais e da comunidade, desde o lançamento do edital em junho de 2021.
Além das manifestações populares e de dirigentes, inúmeras reuniões e audiências, além de uma ação judicial, aconteceram nesse período, com a intenção de buscar uma solução que minimize os prejuízos aos moradores da região.
A instalação de uma praça de pedágio em São Sebastião do Caí, na RS-122, ganhará um novo capítulo nesta sexta-feira (20). Uma comitiva do município do Vale do Caí tem uma agenda às 14 horas, em Porto Alegre, para ouvir do Governo do Estado as alternativas sobre a nova praça de pedágio. O grupo do Caí, capitaneado pelo prefeito Júlio Campani, terá ainda o vice-prefeito, Mozar Hoff, e o presidente da Câmara de Vereadores, João Marcos Guará. A reunião será na Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, na Unidade de Concessões e Parcerias Público-Privadas. Segundo o prefeito, o encontro terá representantes da UCPPP, da Procuradoria Geral do Estado e da concessionária que administra rodovias da Serra e do Vale do Caí, a Caminhos da Serra Gaúcha.
Nesta quinta-feira (19), Campani explicou que a reunião decorre de uma promessa do ex-governador Ranoldo Vieira Júnior no ano passado. "Ele nos chamou lá, a pedido do então candidato Eduardo Leite, para que se encontrasse uma alternativa do pedágio. Sempre nos disseram que o próximo passo seria assinar o contrato com a 'Caminhos' e que depois de assinar seríamos chamados para poder discutir, para buscar uma equalização do pedágio. O próprio Leite, em uma live direcionada para a região, disse que adotaria todas as providência para mitigar os efeitos do pedágio da região. Agora, estão cumprindo a missão, pois assinaram o contrato e nos chamaram", explica.
Proposta do município
O prefeito Júlio Campani presume que, diante da sinalização dada pelo governo antes da assinatura do contrato com a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha, o Estado possa propor a isenção do pedágio para veículos emplacados em São Sebastião do Caí. Caso isso se concretize, é necessário um convênio entre a concessionária e o governo.
O governo tem a proposta de um pedágio no quilômetro 4 na RS-122, uma área que conta com vários moradores. "Se for mantido no quilômetro 4 e nos concederem a isenção para as placas do Caí, tudo bem", explica. Caso contrário, reforça Campani, o município adotará todas as medidas jurídicas para inibir a praça do pedágio ali e declara: "Que se preparem, que vamos entrar em uma briga grande".
O prefeito destaca que das praças de pedágio do bloco 3 do Plano de Concessões de Rodovias do Governo do Estado, a única localizada no perímetro urbano é em São Sebastião do Caí. Campani diz que os demais pedágios são isolados da região populosa e que a prefeitura chegou a sugerir um pedágio no quilômetro 3,5 da RS-240, já pertencente a Portão. "Ali não tem rota de fuga e não tem moradores", explica.
Estudos em mãos
No encontro de sexta-feira, o prefeito levará cópia de um mapa com a imagem do quilômetro 4,2, como possível nova localização do pedágio. O documento chegou à prefeitura porque a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha contratou uma empresa de engenharia para que fizesse estudos sobre os locais do pedágio. "Eles (a empresa contratada) precisaram ir a campo, pedindo escrituras e matrículas de moradores do bairro São Martin", conta. A situação, ocorrida no final do ano passado e no início de janeiro, assustou moradores, que procuraram a administração municipal.
A prefeitura tomou providências. "Identificamos a empresa de engenharia e disse que se não parassem de abordar os moradores, assustados, iria levar o caso para o Ministério Público. Também contatei a Caminhos de Serra Gaúcha e avisei que, se não parassem, também levaria o caso adiante", recorda. Assim, no dia 17 de janeiro, a concessionária informou que iriam abortar os estudos e entregaram o mapa com a localização do pedágio. Esse mapa levarei junto no encontro de sexta-feira", conclui o prefeito.
Entenda o caso
Se instalado no quilômetro 4, como proposto inicialmente, o pedágio dividiria o Bairro Areião ao meio e o afastaria de todo o restante do município, prejudicando a comunidade tanto pela obrigatoriedade de pagamento nos dois sentidos, quanto pelo valor exorbitante estipulado. A mudança de local é uma reivindicação de todas as lideranças locais e da comunidade, desde o lançamento do edital em junho de 2021.
Além das manifestações populares e de dirigentes, inúmeras reuniões e audiências, além de uma ação judicial, aconteceram nesse período, com a intenção de buscar uma solução que minimize os prejuízos aos moradores da região.
Nesta quinta-feira (19), Campani explicou que a reunião decorre de uma promessa do ex-governador Ranoldo Vieira Júnior no ano passado. "Ele nos chamou lá, a pedido do então candidato Eduardo Leite, para que se encontrasse uma alternativa do pedágio. Sempre nos disseram que o próximo passo seria assinar o contrato com a 'Caminhos' e que depois de assinar seríamos chamados para poder discutir, para buscar uma equalização do pedágio. O próprio Leite, em uma live direcionada para a região, disse que adotaria todas as providência para mitigar os efeitos do pedágio da região. Agora, estão cumprindo a missão, pois assinaram o contrato e nos chamaram", explica.