CATÁSTROFE NO RS
Começa limpeza da Estação Santo Afonso e animais abrigados são levados a bicicletário de São Leopoldo
Trabalho na estação de Novo Hamburgo seguirá na quinta-feira, explica a Trensurb
Última atualização: 22/05/2024 15:23
A limpeza da Estação Santo Afonso, da Trensurb, começou nesta quarta-feira (22) e será feita também na quinta-feira (23). A informação é do diretor de Operações, Ernani da Silva Fagundes, que esteve na estação na tarde de hoje.
Equipes realizaram pela manhã a manutenção da plataforma de embarque e desembarque e, à tarde, iniciariam no salão dos usuários, na entrada principal, que estava ocupada por animais retirados das enchentes e cuidados por voluntários.
Segundo o diretor, a Trensurb abrigou uma ONG de ajuda a animais que estava sendo realocada nesta tarde para o bicicletário da Estação São Leopoldo.
"Temos que viabilizar a estação em condições para a população voltar a usar. A nossa tarefa hoje (quarta) e amanhã (quinta) é deixar em condições de uso. Estamos trabalhando com a possibilidade de retomar a operação em corredor ferroviário humanitário de Novo Hamburgo até a Mathias Velho e preciso que todas estejam aptas", frisa o diretor.
Vandalismo
No andar térreo, era possível verificar fios cortados, ambientes sem porta e até o armário de funcionários com portas amassadas e arrancadas. Na plataforma, ainda havia sinais dos danos causados por vândalos. Fios e mangueira contra incêndio arrancados e pichação em um dos metrôs eram vistos na plataforma.
O supervisor de processos de estações da Trensurb, Gilvane de Oliveira, explica que será necessária uma limpeza profunda. "Aqui (Santo Afonso) na estação, a limpeza começou hoje e outras estações começaram antes. Muitas estações não têm energia, têm estações que a água chegou e necessita de uma limpeza profunda", acrescenta.
Animais
"É um trabalho voluntário porque não houve coleta dos animais nas enchentes. Eles precisam muito de ajuda. Somente um dia, na sexta-feira, mais de 85 estiveram aqui. A gente aquece-os, damos comida e remédio e depois eles vão para algum abrigo", explica a voluntária Márcia Goulart.