O tratamento contra um câncer na região pélvica ameaçava as chances de uma paciente do Hospital Santa Casa de Porto Alegre de ser mãe, mas um procedimento pode mudar tudo.
Se trata da primeira cirurgia de transposição uterina, que muda útero e ovários de lugar, do Rio Grande do Sul.
A cirurgia de transposição uterina
A cirurgia de transposição uterina se trata de levar os órgãos reprodutores da mulher para a parte de cima do abdômen. Assim, evitando que eles sejam afetados pelo tratamento oncológico.
Isso porque as aplicações radioterápicas atingem a parte inferior, podendo chegar aos óvulos e tornar a paciente infértil.
Na primeira etapa, o útero e os ovários são deslocados e fixados na parte superior do abdômen. Desta forma, após ser mudado de lugar, a vagina é temporariamente fechada e o colo do útero é ligado ao umbigo, por onde passa a sair o fluxo menstrual.
A cirurgia busca garantir a fertilidade de mulheres que foram diagnosticadas com câncer no reto, vagina ou útero, entre outros locais da pélvis. Ela foi desenvolvida em Curitiba e ainda está em fase de pesquisa, conforme informou a Santa Casa de POA.
O procedimento busca garantir a fertilidade de mulheres que foram diagnosticadas com câncer na região pélvica e precisam realizar radioterapia durante o tratamento.
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