FURTO DE ENERGIA ELÉTRICA
Cinco mil gatos de luz foram regularizados na região nos últimos cinco anos
No ano passado, 27 pessoas foram presas por furto de energia somente em São Leopoldo durante ações da Polícia Civil com a RGE
Última atualização: 23/01/2024 11:40
Ocorrência comum em todas as cidades, o furto de energia elétrica, popularmente conhecido como "gato" gera prejuízos não só para a concessionária responsável pela distribuição da energia como para toda a população. As irregularidades deixam a conta de luz mais cara para todos os consumidores, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconhece a ação como uma "perda comercial", e este valor "perdido" é rateado entre todos os clientes da distribuidora.
Outra consequência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do serviço de distribuição de energia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes. Para tentar combater este problema, a RGE realiza inspeções e ações em parceria com a Polícia Civil.
Energia recuperada
No ano passado, segundo a assessoria de imprensa da empresa, estas inspeções contra fraudes e furtos resultaram em 174,2 Gigawatt-hora (GWh) de energia recuperada, o que abasteceria cerca de 80 mil residências por um ano. Ao todo, a distribuidora realizou 83 mil inspeções em 375 municípios da área de concessão, que identificaram 6,7 mil "gatos".
Nas cidades de cobertura do Jornal VS, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Capela de Santana, Esteio e Portão, segundo a RGE, foram feitas, nos últimos cinco anos, mais de 51 mil inspeções. Nelas, foram identificadas e regularizadas mais de cinco mil ligações clandestinas.
"A maioria das inspeções realizadas pela RGE parte de um levantamento prévio, feito por sistemas tecnológicos e que usam inteligência artificial. Através de dados de consumo, a distribuidora consegue mapear clientes que tiveram oscilações incomuns na quantidade de energia consumida. Com este levantamento e cruzamento de dados, as inspeções em campo se tornam cada vez mais assertivas", explica, em nota, a concessionária.
Crime
Fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal. Somente no ano passado, segundo a Polícia Civil, 27 pessoas foram presas em São Leopoldo por estes crimes. Além de correr o risco de prisão por até quatro anos, a pessoa que é flagrada cometendo a irregularidade terá cobrados os valores retroativos referentes ao período em que deixou de pagar pelo fornecimento.
Pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa
Titular da 1ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo, a delegada Cibelle Savi, explica que a pena para o crime de furto de energia elétrica é de até quatro anos de reclusão e multa. No entanto, a delegada destaca que para este tipo de delito cabe fiança, atribuída pelo delegado de polícia.
“Mas o suspeito também pagará pelo crime através da pena de multa que é combinada juntamente com a pena privativa de liberdade. A fiança não existe para que o sujeito pague pelo crime, mas sim, para evitar que ele permaneça preso, e autorizará que ele responda ao processo em liberdade sem prejuízo da condenação à prisão e pena de multa ao final do processo”, ressalta.
“A Polícia Civil atua bastante na prevenção e repressão desses crimes porque, muitas vezes, os sucessivos gatos de energia elétrica, e que são recorrentes em São Leopoldo, acabam gerando crimes maiores até mesmo incêndios pela sobrecarga da energia elétrica em locais onde são feitos muitos gatos”, completa.
Comerciante preso em Sapucaia
Nesta semana um comerciante foi preso por furto de energia elétrica em Sapucaia do Sul, A prisão aconteceu terça-feira (7), no centro da cidade. Segundo a RGE, o homem foi flagrado desviando energia elétrica através de um medidor irregular e que sequer estava cadastrado junto à concessionária. No estabelecimento não havia nem contrato vigente com a distribuidora.
A RGE aponta que, além das inspeções e a responsabilização de quem é flagrado cometendo o delito, entre as ações para minimizar os impactos do furto de energia, está a instalação de caixas blindadas que permitem apenas o acesso de técnicos da CPFL Energia e possuem medidores inteligentes, com o consumo lido de maneira digital, à distância. Assim, a empresa evita a reincidência da irregularidade, diminui o número de inspeções necessárias e, por consequência, de regularização.
Além das caixas blindadas, há investimentos em inteligência artificial e sistemas com geração de alarmes para direcionamento de inspeções. Isso resulta em maior assertividade nos processos de monitoramento e análise, possibilitando preventivamente identificar possíveis variações no consumo de energia que indiquem perdas comerciais.
Denúncia de suspeitas
Segundo a RGE, qualquer alteração no padrão de medição de energia pode ser um indício de adulteração, como mureta quebrada, fiação exposta ou consumo de energia sem controle. Diante de qualquer suspeita, a população pode contribuir de forma sigilosa para o combate às irregularidades, por meio dos canais disponibilizados pela concessionária.
Denúncias podem ser realizadas pelo aplicativo CPFL Energia, disponível para todas as plataformas de dispositivos móveis, pelo site www.cpfl.com.br/fraude, ou pelo e-mail: denunciafraude@ cpfl.com.br.
Ocorrência comum em todas as cidades, o furto de energia elétrica, popularmente conhecido como "gato" gera prejuízos não só para a concessionária responsável pela distribuição da energia como para toda a população. As irregularidades deixam a conta de luz mais cara para todos os consumidores, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconhece a ação como uma "perda comercial", e este valor "perdido" é rateado entre todos os clientes da distribuidora.
Outra consequência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do serviço de distribuição de energia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes. Para tentar combater este problema, a RGE realiza inspeções e ações em parceria com a Polícia Civil.
Energia recuperada
No ano passado, segundo a assessoria de imprensa da empresa, estas inspeções contra fraudes e furtos resultaram em 174,2 Gigawatt-hora (GWh) de energia recuperada, o que abasteceria cerca de 80 mil residências por um ano. Ao todo, a distribuidora realizou 83 mil inspeções em 375 municípios da área de concessão, que identificaram 6,7 mil "gatos".
Nas cidades de cobertura do Jornal VS, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Capela de Santana, Esteio e Portão, segundo a RGE, foram feitas, nos últimos cinco anos, mais de 51 mil inspeções. Nelas, foram identificadas e regularizadas mais de cinco mil ligações clandestinas.
"A maioria das inspeções realizadas pela RGE parte de um levantamento prévio, feito por sistemas tecnológicos e que usam inteligência artificial. Através de dados de consumo, a distribuidora consegue mapear clientes que tiveram oscilações incomuns na quantidade de energia consumida. Com este levantamento e cruzamento de dados, as inspeções em campo se tornam cada vez mais assertivas", explica, em nota, a concessionária.
Crime
Fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal. Somente no ano passado, segundo a Polícia Civil, 27 pessoas foram presas em São Leopoldo por estes crimes. Além de correr o risco de prisão por até quatro anos, a pessoa que é flagrada cometendo a irregularidade terá cobrados os valores retroativos referentes ao período em que deixou de pagar pelo fornecimento.
Pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa
Titular da 1ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo, a delegada Cibelle Savi, explica que a pena para o crime de furto de energia elétrica é de até quatro anos de reclusão e multa. No entanto, a delegada destaca que para este tipo de delito cabe fiança, atribuída pelo delegado de polícia.
“Mas o suspeito também pagará pelo crime através da pena de multa que é combinada juntamente com a pena privativa de liberdade. A fiança não existe para que o sujeito pague pelo crime, mas sim, para evitar que ele permaneça preso, e autorizará que ele responda ao processo em liberdade sem prejuízo da condenação à prisão e pena de multa ao final do processo”, ressalta.
“A Polícia Civil atua bastante na prevenção e repressão desses crimes porque, muitas vezes, os sucessivos gatos de energia elétrica, e que são recorrentes em São Leopoldo, acabam gerando crimes maiores até mesmo incêndios pela sobrecarga da energia elétrica em locais onde são feitos muitos gatos”, completa.
Comerciante preso em Sapucaia
Nesta semana um comerciante foi preso por furto de energia elétrica em Sapucaia do Sul, A prisão aconteceu terça-feira (7), no centro da cidade. Segundo a RGE, o homem foi flagrado desviando energia elétrica através de um medidor irregular e que sequer estava cadastrado junto à concessionária. No estabelecimento não havia nem contrato vigente com a distribuidora.
A RGE aponta que, além das inspeções e a responsabilização de quem é flagrado cometendo o delito, entre as ações para minimizar os impactos do furto de energia, está a instalação de caixas blindadas que permitem apenas o acesso de técnicos da CPFL Energia e possuem medidores inteligentes, com o consumo lido de maneira digital, à distância. Assim, a empresa evita a reincidência da irregularidade, diminui o número de inspeções necessárias e, por consequência, de regularização.
Além das caixas blindadas, há investimentos em inteligência artificial e sistemas com geração de alarmes para direcionamento de inspeções. Isso resulta em maior assertividade nos processos de monitoramento e análise, possibilitando preventivamente identificar possíveis variações no consumo de energia que indiquem perdas comerciais.
Denúncia de suspeitas
Segundo a RGE, qualquer alteração no padrão de medição de energia pode ser um indício de adulteração, como mureta quebrada, fiação exposta ou consumo de energia sem controle. Diante de qualquer suspeita, a população pode contribuir de forma sigilosa para o combate às irregularidades, por meio dos canais disponibilizados pela concessionária.
Denúncias podem ser realizadas pelo aplicativo CPFL Energia, disponível para todas as plataformas de dispositivos móveis, pelo site www.cpfl.com.br/fraude, ou pelo e-mail: denunciafraude@ cpfl.com.br.