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ENSINO

Cientista de Canoas é eleita reitora da UFRGS; conheça Marcia Barbosa

Pesquisadora já esteve na lista das mulheres mais poderosas do Brasil publicada pela Revista Forbes

Kassiane Michel
Publicado em: 19/07/2024 às 13h:22 Última atualização: 19/07/2024 às 13h:23
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pós-doutora em Física, Marcia Barbosa, foi eleita reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A chapa 3, composta pela cientista e por Pedro Costa, saiu vitoriosa nesta sexta-feira (19).

Professora de Física da UFRGS, Marcia Barbosa | abc+



Professora de Física da UFRGS, Marcia Barbosa

Foto: Paulo Pires/GES/Paulo Pires/GES

Em reunião, o Conselho Universitário (Consun) efetivou a votação realizada na segunda-feira (15) para os cargos de reitora e vice-reitor para a gestão de 2024 a 2028.

Ao todo, foram 44 votos para Marcia Barbosa, 26 votos para Ilma Brum e 1 voto para Liliane Giordani,alémde 2 votos em branco e 2 votos nulos, totalizando os 75 votos dos conselheiros.

O processo será encaminhado ao Ministério da Educação para a indicação da reitora pelo presidente da República. Só depois, Marcia e Pedro assumirão os cargos.

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Quem é Marcia Barbosa

Natural de Canoas, Marcia Barbosa ficou conhecida do grande público em 2020 ao figurar entrar para a lista das mulheres mais poderosas do Brasil, da Revista Forbes (publicação mais direcionada ao mundo corporativo e de finanças).

A estudiosa as anomalias da água e descobriu características singulares do líquido que poderão permitir, no futuro, a dessalinização da água do mar e o abastecimento aos que não têm acesso.

Na infância, morando em Canoas, ela deu seus primeiros passos no laboratório de pesquisa do Colégio Estadual Marechal Rondon. Depois, ela estudou física na Boston University e na University of Maryland, nos Estados Unidos. Quando retornou ao Brasil, se tornou professora da UFRGS.

Pelo estudo da água ganhou o Loreal-Unesco de Mulheres nas Ciências Físicas e o Claudia em Ciência (2013). Atua em questões de gênero e ganhou a Medalha Nicholson da American Physical Society, em 2009. Em 2019, foi eleita membro da Academia Mundial de Ciências. Em 2020, foi mencionada pela ONU Mulheres como uma das sete cientistas que moldam o mundo.

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