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AGRONEGÓCIO

Produto agrícola que tem tonelada vendida a R$ 3 mil se destaca em cidades do Vale do Paranhana

Resineiros oriundos de São Paulo dominam a atividade no Rio Grande do Sul; confira os detalhes da extração

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Publicado em: 28/11/2023 às 07h:59 Última atualização: 29/11/2023 às 07h:41
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Enquanto o agronegócio se destaca como uma força motriz na economia brasileira, uma atividade específica vem ganhando notoriedade em algumas cidades da região: a extração de resina de Pinus elliottii. Embora não seja uma prática em evidência, Riozinho, Rolante e Taquara, no Vale do Paranhana, se destacam nesse mercado no Estado.

FLORESTA DE PINUS EM RIOZINHO EXTRAI RESINA PARA A INDÚSTRIA | Jornal NH



FLORESTA DE PINUS EM RIOZINHO EXTRAI RESINA PARA A INDÚSTRIA

Foto: ISAIAS RHEINHEIMER/GES-ESPECIAL

A resina, obtida a partir da extração da seiva da espécie de pinheiro, é uma commodity valiosa no mercado brasileiro e internacional sob dois pontos de vista, o econômico, já que a tonelada é vendida por R$ 3.100,00 em média, e comercial, considerando que a resina de Pinus tem se revelado versátil em suas aplicações servindo às indústrias alimentícia, farmacêutica e química.

Da goma de mascar à cápsula de medicamentos, passando pelos cosméticos e pelo mercado de tintas e solventes, grande parte destes produtos encontram sua base nesse recurso natural.

Participação do Paranhana

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, somente no ano de 2022 – última estatística disponível, cujos dados foram atualizados em setembro deste ano -, os três municípios do Vale do Paranhana produziram, juntos, 1.391 toneladas de resina. O Rio Grande do Sul, no mesmo período, foi responsável pela produção de 58.388 toneladas, sendo o segundo Estado que mais extrai o produto no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo, que lidera o quadro com 92.127 toneladas.



“Nessas três cidades, a produção é bem inferior a de outras duas regiões que lideram este mercado [no RS], mas é verdade que o Paranhana tem se destacado, e está entre as três regiões que mais realizam a extração de resina de Pinus no Estado”, aponta Paulo Cesar Nunes Azevedo, vice-presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor).

Cidades do Litoral, como Mostardas e Palmares do Sul, e do extremo sul do Estado, como São José do Norte e Santa Vitória do Palmar, são as principais produtoras da resina no Rio Grande do Sul. Em 2022, o Estado produziu 58.388 mil toneladas de resina de Pinus.

Na ponta desse ranking está o município de Mostardas, com a extração de 16.218 toneladas, seguido Palmares do Sul, outro município do Litoral, com 15.955 toneladas. Santa Vitória do Palmar é o terceiro maior produtor de resina, com 10.198 toneladas.

Valor da produção impressiona

Além de pouco conhecida, a extração da resina de Pinus é relativamente recente nestes três municípios do Vale do Paranhana. Ainda de acordo com dados do IBGE, a exploração desta atividade ocorre há cinco anos em Taquara e há quatro anos em Rolante e Riozinho.

Apesar de não serem do grupo de “gigantes” no cenário gaúcho, Rolante e Riozinho figuram entre os dez principais municípios onde a extração de resina de Pinus elliotti ganha destaque. O setor tem gerado empregos e renda para a população, impulsionando o desenvolvimento econômico local e regional.

Rolante é o sétimo município gaúcho que mais extrai a resina de Pinus, com 750 toneladas por ano, em média. De 2019 a 2022, o valor da produção aumentou gradualmente, o que indica sua relevância para a economia local. Na soma destes quatro anos, o valor da produção da resina de Pinus foi de R$ 12,1 milhões em Rolante, sendo que somente em 2022, a resinagem rendeu em torno de R$ 5,2 milhões aos resineiros.

Já em Riozinho, nono no ranking estadual, o valor da produção da resina de Pinus foi de 8,1 milhões desde 2019, com R$ 3,5 milhões gerados à economia municipal apenas no ano passado. Taquara é a 11ª cidade na lista das que mais gera riquezas ao município por meio desta atividade, com valor da produção gerou uma receita de R$ 984 mil em doze meses. Embora em Taquara a resinagem aconteça desde 2018, o valor da produção é inferior aos vizinhos, pois a produção é menor.

O Valor Bruto da Produção é um índice de frequência anual, calculado com base na produção agrícola municipal e nos preços recebidos pelos produtores.

Gestores surpresos com resultados

Gestores municipais também sabem pouco sobre o tema e alguns reagem com surpresa ao saberem os resultados da produção de resina. É o caso do secretário de Agricultura de Riozinho, Clédio Osmir Petry, que não sabia, por exemplo, que o município figurava na lista das 10 cidades que mais produzem resina no Estado. Segundo ele, o município tem cerca de 90 hectares com florestas plantadas de Pinus elliottii e que boa parte está arrendada para resineiros.

Secretário de Agricultura de Riozinho, Clédio Osmir Petry | Jornal NH



Secretário de Agricultura de Riozinho, Clédio Osmir Petry

Foto: Arquivo pessoal

Riozinho não possui um programa específico para estimular a atividade, mas mantém o “patrulha agrícola”, que consiste na prestação de serviços e na destinação de horas máquinas para a preparação da terra para o plantio, programa que serve para todos os produtores rurais. “Esse é um estímulo para que tirem notas, fazendo com que o município arrecade mais”, sinaliza.

O prefeito de Rolante, Pedro Luiz Rippel, conta que o plantio de Pinus aconteceu, inicialmente, visando a indústria madeireira. “Mas, agora, estão extraindo a resina, que é uma forma de agregar valor à mata”, opina. Rippel reconhece a importância da resina para a economia local. “Incentivamos o plantio de mato, principalmente onde é mais difícil o desenvolvimento de alguma cultura agrícola”, garante.

O município de Taquara – onde a extração acontece em menor escala – prepara um projeto para estimular o plantio de Pinus voltado à atividade, mas também com visão de futuro. “O que está no nosso horizonte é incentivar o plantio de Pinus, tendo em vista que há previsões de falta de madeira em um futuro próximo, por volta de 2030”, pontua o secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Jorginho Almeida. Contudo, Almeida admite que hoje o município não está focado nesta área e observa que a extração é feita por empresas especializadas.

Paulistas vieram para o Sul para virar patrão

É grande o número de paulistas comandando a extração de resina de Pinus na região sul do país. Em Rolante e Riozinho, por exemplo, os resineiros são oriundos de São Paulo. “Olha, vou contar uma coisa pra você: 99% dos resineiros aqui do Rio Grande do Sul vieram de São Paulo mesmo. Conheço só dois gaúchos aqui em Rolante que trabalham com resina, mas que aprenderam com a gente e depois decidiram seguir por conta”, garante João dos Santos de Moraes, 41 anos, com aquele sotaque caipira de quem vem do interior paulista.

Resina é retirada da floresta e enviada em toneis à indústria  | Jornal NH



Resina é retirada da floresta e enviada em toneis à indústria

Foto: Jeferson Oliveira Guimarães

Estes resineiros deixaram a vida de peão para trás, em São Paulo, e vieram para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina para se tornarem patrões. Moraes e um grupo de cinco amigos, todos da região de Itapeva e Itararé (SP), cidades que ficam a 300 km da capital paulista, trabalham com a extração de resina em Rolante. “Lá nós trabalhava para uma indústria grande, aqui cada um tem um lote de floresta arrendado, mas acontece de um ajudar o outro. Cada dia estamos em um canto da cidade, na lida”, explica.

A concorrência em São Paulo barateou a mão de obra e acabou estimulando o grupo a abandonar o passado e migrar para os dois estados do sul, onde sabiam que havia uma região “virgem”, com pouca exploração de resina. “A exploração da resina no Rio Grande do Sul ocorre desde a década de 70, mas era uma atividade que estava concentrada na mão de grandes indústrias. Tem coisa de 10 anos que resineiros de fora passaram a explorar as florestas de Pinus aqui no estado”, contrapõe Paulo Cesar Nunes Azevedo, dirigente da Ageflor.

A chegada dos resineiros paulistas aumentou a importância da atividade na região sul, em especial no RS, e fez com que a concentração – que estava restrita aos grandes players do mercado – fosse pulverizada. Mas, também, pode-se dizer que foi com a chegada deste “reforço” que o Rio Grande do Sul passou a ter importância no cenário nacional e até internacional neste mercado, e passou a ser o segundo maior produtor de resina do Brasil, perdendo apenas para São Paulo.

“Não me arrependo, não”

João dos Santos de Moraes trabalha com resina de Pinus há 20 anos. Começou cedo na lida, como funcionário de uma indústria, em São Paulo. Há nove anos, decidiu tentar a sorte no Rio Grande do Sul, com a esposa e os filhos, um rapaz de 19 anos e uma adolescente de 14 anos. A esposa, Ivanilza de Moraes, 41 anos, também é resineira desde muito jovem. “Ainda quando criança já ajudava o pai e os irmãos, nos criamos nisso aí [extração de resina de Pinus]”, recorda.

A família Moraes se estabeleceu em Rolante, onde encontrou importantes florestas plantadas de Pinus e conseguiu fazer negócio com os donos destas áreas para explorar as árvores antes delas serem derrubadas para servirem à indústria madeireira. “Não me arrependo, não. Aqui a lida é igual a que tínhamos em São Paulo, isso não muda. O que muda é que no RS temos uma produção maior, com árvores mais grossas por nunca terem sido exploradas”, observa João de Moraes.

Com 85 mil árvores sendo exploradas em cinco diferentes áreas arrendadas de Rolante (somente em uma das áreas, na localidade de Campinas, são 30 mil árvores), Moraes extrai em torno de 60 mil toneladas de resina de quatro em quatro meses, o que, atualmente, lhe rende uma receita de R$ 558 mil por ano. “Já foi mais lucrativa a tonelada da resina, mas não dá pra se queixar, é nosso ganha-pão apesar de ser uma rotina dura, de oito horas diárias, de segunda a sábado”, expõe.

Toda a produção de Moraes é encaminhada para o município de Rio Grande, onde uma indústria beneficia a resina e exporta para a Ásia e Europa.

O homem que extrai resina de 600 mil árvores entre Riozinho e Rolante

Geilson Teixeira Guimarães é daqueles homens que aproveita os sábados ensolarados, como o que fez no último dia 25 de novembro, para trotear à cavalo pela propriedade, na companhia dos filhos. “Gosto de contemplar a paisagem, ajuda a relaxar um pouco dessa rotina dura que a gente tem”, avisa.

Aos 50 anos, Guimarães já tem a vida encaminhada e prepara os três filhos para seguirem na atividade que lhe deu o que tem hoje: sítios em São Paulo, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, e uma pequena frota de caminhões. “A vida vai bem”, abrevia. Apesar de poupar palavras para falar sobre as conquistas da vida, Guimarães não esconde a história que lhe fez chegar até esse momento.

Geilson Teixeira Guimarães e o filho Jeferson Oliveira Guimarães em uma das florestas de Pinus que a família extrai resina  | Jornal NH



Geilson Teixeira Guimarães e o filho Jeferson Oliveira Guimarães em uma das florestas de Pinus que a família extrai resina

Foto: Arquivo pessoal

Resineiro uma vida toda, tem uma história parecida com a de João de Moraes. Antes de se tornar “patrão”, trabalhou para uma grande indústria do ramo, na região de Itapeva (SP), só que ao contrário do conterrâneo, Geilson Guimarães largou a indústria e veio “tentar a sorte” na região sul quatro anos antes, há 13 anos. Se estabeleceu em Santa Catarina, onde iniciou a extração da resina por conta própria.

Deu tão certo que expandiu os negócios e hoje tem terras e áreas arrendadas com florestas de Pinus nos três estados. No Rio Grande do Sul, desembarcou há cinco anos, e dividiu o tempo entre Riozinho e Rolante. “Por aí [no RS], já tive um milhão de árvores, hoje extraio resina de aproximadamente 600 mil árvores em terras arrendadas e outras 5 mil em uma propriedade que adquiri nesse período”, explica.

Depois de encaminhar as coisas no Estado, deixou os negócios para os filhos administrarem. Em Riozinho, é Jeferson Oliveira Guimarães, 32 anos, quem toca o processo, e em Rolante é Jean Maicon Oliveira Guimarães, 28. “Tem o Diemerson, aqui comigo. Cada um tem seu canto e eu fico instruindo, dando as dicas, e ajudando no que posso”, coloca. Diemerson tem 25 anos e ajuda a administrar as extrações em Santa Catarina, onde há 40 mil árvores em terras da família e outras 120 mil árvores em áreas arrendadas. Em São Paulo, são outras 40 mil árvores produzindo resina, na cidade de Nova Campina, em terras próprias. “Fico por Santa Catarina e a cada 15 dias vou a São Paulo para ver como estão andando as coisas por lá”, coloca.

“Estamos extraindo menos porque estão pagando pouco, é do mercado”

Para dar conta de toda essa imensidão de árvores, que produzem mensalmente de 30 a 50 toneladas de resina, a família Guimarães emprega 35 pessoas. Esse número já chegou a 60.

Com o preço da resina em baixa este ano, em média R$ 3.000/TON, conforme Marcelo da Cunha Ribeiro, dirigente da Associação dos Resinadores do Brasil (ARESB), os Guimarães não estão explorando a capacidade total das florestas de Pinus que possuem. “Estamos extraindo menos porque estão pagando pouco. Estamos segurando, é do mercado”, analisa.

Mas não é apenas o mercado que tem provocado essa queda na produção. As condições climáticas também estão influenciando nesse quesito, já que em dias de chuva, como os que vêm ocorrendo, ninguém vai à floresta recolher resina.

Em 2022, em compensação, o valor do produto estava em alta, quando a indústria chegou a pagar, em média, R$ 7 mil pela tonelada, ainda segundo a ARESB. “É uma gangorra, e é preciso saber ‘brincar’ disso”, pontua o patriarca, indicando um cenário deste jogo: gerar escassez para valorizar o produto.

Uma atividade que muitos ganham

Não é só o resineiro ou a indústria que ganham com a extração de resina dos pinheiros. Os donos das áreas de terras arrendadas também. No Vale do Paranhana, cerca de 30% da receita gerada pela extração de resina em áreas arrendadas fica na mão do dono da terra.

Daniel Luis Ribatzki e os irmãos plantaram Pinus pensando em vender a madeira, mas antes decidiram arrendar a área para a extração de resina | Jornal NH



Daniel Luis Ribatzki e os irmãos plantaram Pinus pensando em vender a madeira, mas antes decidiram arrendar a área para a extração de resina

Foto: ISAIAS RHEINHEIMER/GES-ESPECIAL

Daniel Luis Ribatzki e os irmãos arrendaram uma área de terra na localidade de Baixa Grande, no interior de Riozinho, para Geilson Teixeira Guimarães e os filhos extraírem a resina da floresta de Pinus elliottii que haviam plantado. “Nossa intenção, quando fizemos a plantação, era de vender a madeira, nem sabíamos da resina”, conta.

Com a possibilidade de ganho duplo, os irmãos Ribatski aceitaram a proposta. “Cinco anos após o fim da exploração da resina, ainda assim podemos derrubar a floresta para vender a madeira”, afirma. Para os resineiros, o “círculo virtuoso” da resinagem é ainda maior. “Até o estado ganha com os impostos que pagamos sobre a extração da resina”, observa João de Moraes.

Fatos e curiosidades sobre a extração da resina de Pinus

– A extração da resina de Pinus é idêntica a extração do látex da seringueira.

– Para extrair a resina, é removida a casca e, após, são realizadas “estrias” nas árvores, a cada 15 dias.

– As estrias podem ser retas ou em formato de “V”.

– A cada nova intervenção, os resineiros aplicam uma pasta ácida, também chamada de esmalte, que atinge os ductos resiníferos e estimula a produção de resina.

– Um saquinho coletor plástico é amarrado no tronco da árvore, normalmente, a 1,30 metros do solo, para onde escorre a goma do pinheiro.

– A exploração aconteceu a partir do 12º ano de vida da árvore ou quando o pé atinge o DAP mínimo (diâmetro à altura do peito) de 18 a 19 cm.

– Uma árvore produz em média, por ano, de 3 a 3,5 kg de resina.

– Uma árvore de Pinus elliottii pode ser explorada de oito a nove anos.

– Cinco anos após o fim da período de exploração da resina, a árvore pode ser derrubada e a madeira vendida.

– Nos últimos cinco anos, o Rio Grande do Sul saiu de 27.089 toneladas para 58.388 toneladas de resina produzidas, segundo o IBGE.

– O Brasil produz cerca de 200 mil toneladas de resina por ano e é o segundo maior produtor mundial, atrás apenas da China, segundo a ARESB.

– 70% da resina produzida no Brasil é exportada, o que torna o país líder mundial.

– Por ser um trabalho 100% manual / artesanal, o dia da coleta da resina foi batizado de “dia da meleca”, já que a coleta é feita com a mão e a goma provoca bastante sujeita.

– A resina, em sua forma bruta, é chamada de oleoresina, e se forma como uma autodefesa da árvore, com finalidade de cicatrização da abertura para evitar ataques de pragas e insetos, segundo a Ageflor.

– A goma resina, após a destilação, separa-se em parte sólida, chamada de breu, e em parte líquida, chamada de terebintina.

– A terebintina é um líquido oleoso, transparente e com odor característico de pinho. Possui diversas aplicações nas áreas química e farmacêutica, solvente para tintas e vernizes, cânfora sintética, perfumaria, farmacêutica, etc. Outros usos incluem composição em fungicidas e bactericidas.

– Já o breu possui propriedades de adesão que permitem sua utilização após modificação química, em alguns mercados. É utilizado na fabricação de colas para papel, vernizes e tintas, borracha, adesivos, ceras depilatórias, revestimentos, sabões e detergentes.

– 31% das florestas plantadas no RS são de pinus, totalizando 289 mil hectares de pinus.

– Nos últimos dez anos, o pinus teve sua área plantada ampliada em 75,6% no RS, sendo o terceiro maior estado no ranking com maior área florestal plantada de pinus, perdendo para Paraná e SC.

– Em 2022, uma ação conjunta foi deflagrada no Rio Grande do Sul e em São Paulo para reprimir fraude fiscal no pagamento de ICMS em operações do ramo de extração de resinas de pinus. O valor devido somente aos cofres públicos gaúchos foi estimado em R$ 19 milhões, além de R$ 15 milhões em tributos federais e R$ 22 milhões devido aos cofres de SP.

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