A semana, que começou com calor e sol entre nuvens na Grande Porto Alegre, já apresenta instabilidade nesta terça-feira (28). Com os episódios de alagamentos em cidades da região, as Defesas Civis estão em alerta para as consequências que a chuva pode trazer.
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De acordo com a MetSul Metereologia, volumes expressivos de chuvas são esperados na soma dos próximos dez dias, a contar desta terça-feira. Os acumulados de chuva podem ser de até 200 milímetros em alguns pontos.
O portal de meteorologia também afirma que haverá um episódio de chuva volumosa na primeira metade da semana que vem. A região gaúcha mais afetada será o Norte. O risco é para alagamentos e inundações em algumas cidades do Sul do Brasil.
Municípios como Rolante, Taquara e São Sebastião do Caí, que foram fortemente atingidos pela chuvarada das últimas semanas, seguem em monitoramento para as consequências do tempo.
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Rolante
Em Rolante, o retorno da chuva coloca a Defesa Civil em alerta, mesmo que os rios tenham baixado o volume.
“Estamos com muitos pontos que foram severamente danificados, e a gente estava tentando reconstruir, mas com o retorno da chuva, volta a umidade, volta o barro, e volta a situação que a gente não queria. Já estamos em estado de alerta, e vamos visualizar alguns pontos que tiveram deslocamento de massa muito forte. Então, a concentração de água nesses pontos é perigosa. Estamos começando a fazer o monitoramento, e a esperança é que pare a chuva”, afirma o coordenador da Defesa Civil da cidade, Gustavo Rosa.
Taquara
Na cidade de Taquara, os pontos de deslizamentos também preocupam. “No momento não temos nenhum problema em Taquara. Mas seguimos monitorando os pontos de deslizamentos que tivemos na última enchente. Mas não temos alerta por causa das águas, até porque tivemos pouca chuva. E, caso o volume de chuva aumente, estamos de prontidão para agir o mais breve possível”, garante o coordenador da Defesa Civil de Taquara, Alessandro Santos
São Sebastião do Caí
São Sebastião do Caí, que teve 80% do seu território atingido pela cheia histórica de 16 metros do Rio Caí, ainda segue reunindo esforços para reconstruir a cidade. Conforme o coordenador da Defesa Civil, Ênio dos Santos, a chuva atrapalha os mutirões.
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“As chuvas que estão marcando entre hoje [terça-feira] e amanhã [quarta-feira, 29] não nos preocupa. O transtorno é apenas para a nossa ação de limpeza, o nosso mutirão, isso nos atrapalha um pouco. Mas gradativamente as famílias já estão retornando para as suas casas”, diz.
Conforme o último dado divulgado pela cidade, ainda há 202 pessoas nos abrigos do município.
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