SÃO LEOPOLDO
Ciclovia da Avenida Imperatriz passa por revitalização
Trecho de 3,2 quilômetros está recebendo nova pintura da pista e outras melhorias
Última atualização: 04/03/2024 09:47
Desde o início deste mês, a ciclovia na Avenida Imperatriz Leopoldina, em São Leopoldo, tem recebido uma série de melhorias. O trabalho, desenvolvido por equipes da Secretaria Municipal de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb), atende a reivindicações dos próprios ciclistas e deve ocorrer ainda pelos próximos dias.
Conforme o titular da Semurb, Sandro Lima, no trecho, de 3,2 quilômetros, está sendo feita a pintura em vermelho do asfalto e serão realizadas, também, a colocação de novos tachões e novas placas, pintura das faixas de segurança e instalação de balizas de borracha, que demarcarão melhor os cruzamentos.
"Esta é uma ação organizada dentro da política do governo municipal de ampliar o número de ciclovias e ciclofaixas na cidade, o que representa segurança para os ciclistas e a visão de que a rua precisa ser compartilhada, dialogando com a concepção de que a prioridade na mobilidade urbana é as pessoas", comenta Lima.
Ampliação
Segundo ele, São Leopoldo conta com 11 quilômetros de ciclovias, mas a ideia é ampliar esta marca para 15 quilômetros até o ano que vem. "Planejamos a extensão da ciclofaixa da Avenida Imperatriz, pela Avenida Feitoria, até o limite com Novo Hamburgo, em sentido a Lomba Grande. Temos uma proposta já apresentada à Associação de Ciclistas Ciclosinos e já temos o projeto de execução da ciclovia sob a elevada da Trensurb, na Avenida Mauá, até o limite com Novo Hamburgo, no Arroio Gauchinho. Estes dois pontos, que depois de concluídos somarão mais 5,5 quilômetros de ciclovia, queremos iniciar ainda neste primeiro semestre", explica.
"É um investimento em mobilidade ativa, e incentivo para troca de modais mais poluentes e com maior impacto nas mudanças climáticas por outros, como a bicicleta, menos poluentes e com menor impacto nas mudanças climáticas", completa.
Projetos para ampliação em outras vias
Conforme Lima, há projetos para a implantação de ciclovias em outras ruas e avenidas de São Leopoldo. Entre eles estão o que compreende a Avenida Atalíbio Taurino de Resende, na Zona Norte, ligando a estação Rio dos Sinos até o Distrito Industrial, o da Avenida Thomas Edson, ligando a RS-240 até o viaduto da Unisinos e o projeto da Avenida São Borja, ligando o Distrito Industrial daquela região à Avenida Feitoria.
“Temos uma malha cicloviária definida pelo plano de mobilidade realizado pelo Município em 2012 e revisado e adequado à cidade na revisão do Plano Diretor”, comenta. “Não é uma ação fácil, porque em alguns pontos mexe com situações consolidadas, como estacionamentos, o que gera conflitos de entendimento do espaço público. Mas é necessário e nós vamos avançar.
Ciclosinos destaca projeto cultural
Presidente da Associação Ciclosinos, André Luís Marka se diz satisfeito com as melhorias que estão sendo feitas e aponta exemplos de cidades europeias como necessários de serem seguidos no Brasil para um trânsito mais seguro para os ciclistas.
“É preciso que aqui, assim como acontece na Europa, se eduque uma geração. A mesma pessoa que hoje está no carro tratando o ciclista como inimigo, amanhã pode estar na bicicleta. E essa mudança passa por um projeto cultural, onde as crianças, passageiras nos carros, possam ver os pais respeitando o trânsito e os ciclistas”, pontua André.
“Tivemos um crescimento muito grande no número de pessoas que usam a bicicleta não só para esporte, mas também como meio de transporte e de trabalho", diz.
Desde o início deste mês, a ciclovia na Avenida Imperatriz Leopoldina, em São Leopoldo, tem recebido uma série de melhorias. O trabalho, desenvolvido por equipes da Secretaria Municipal de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb), atende a reivindicações dos próprios ciclistas e deve ocorrer ainda pelos próximos dias.
Conforme o titular da Semurb, Sandro Lima, no trecho, de 3,2 quilômetros, está sendo feita a pintura em vermelho do asfalto e serão realizadas, também, a colocação de novos tachões e novas placas, pintura das faixas de segurança e instalação de balizas de borracha, que demarcarão melhor os cruzamentos.
"Esta é uma ação organizada dentro da política do governo municipal de ampliar o número de ciclovias e ciclofaixas na cidade, o que representa segurança para os ciclistas e a visão de que a rua precisa ser compartilhada, dialogando com a concepção de que a prioridade na mobilidade urbana é as pessoas", comenta Lima.
Ampliação
Segundo ele, São Leopoldo conta com 11 quilômetros de ciclovias, mas a ideia é ampliar esta marca para 15 quilômetros até o ano que vem. "Planejamos a extensão da ciclofaixa da Avenida Imperatriz, pela Avenida Feitoria, até o limite com Novo Hamburgo, em sentido a Lomba Grande. Temos uma proposta já apresentada à Associação de Ciclistas Ciclosinos e já temos o projeto de execução da ciclovia sob a elevada da Trensurb, na Avenida Mauá, até o limite com Novo Hamburgo, no Arroio Gauchinho. Estes dois pontos, que depois de concluídos somarão mais 5,5 quilômetros de ciclovia, queremos iniciar ainda neste primeiro semestre", explica.
"É um investimento em mobilidade ativa, e incentivo para troca de modais mais poluentes e com maior impacto nas mudanças climáticas por outros, como a bicicleta, menos poluentes e com menor impacto nas mudanças climáticas", completa.
Projetos para ampliação em outras vias
Conforme Lima, há projetos para a implantação de ciclovias em outras ruas e avenidas de São Leopoldo. Entre eles estão o que compreende a Avenida Atalíbio Taurino de Resende, na Zona Norte, ligando a estação Rio dos Sinos até o Distrito Industrial, o da Avenida Thomas Edson, ligando a RS-240 até o viaduto da Unisinos e o projeto da Avenida São Borja, ligando o Distrito Industrial daquela região à Avenida Feitoria.
“Temos uma malha cicloviária definida pelo plano de mobilidade realizado pelo Município em 2012 e revisado e adequado à cidade na revisão do Plano Diretor”, comenta. “Não é uma ação fácil, porque em alguns pontos mexe com situações consolidadas, como estacionamentos, o que gera conflitos de entendimento do espaço público. Mas é necessário e nós vamos avançar.
Ciclosinos destaca projeto cultural
Presidente da Associação Ciclosinos, André Luís Marka se diz satisfeito com as melhorias que estão sendo feitas e aponta exemplos de cidades europeias como necessários de serem seguidos no Brasil para um trânsito mais seguro para os ciclistas.
“É preciso que aqui, assim como acontece na Europa, se eduque uma geração. A mesma pessoa que hoje está no carro tratando o ciclista como inimigo, amanhã pode estar na bicicleta. E essa mudança passa por um projeto cultural, onde as crianças, passageiras nos carros, possam ver os pais respeitando o trânsito e os ciclistas”, pontua André.
“Tivemos um crescimento muito grande no número de pessoas que usam a bicicleta não só para esporte, mas também como meio de transporte e de trabalho", diz.