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CICLONE: Saiba quais os diferentes tipos do fenômeno e como se formam

RS, que já enfrentou alguns ciclones em 2023, será atingido por mais um neste domingo

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Publicado em: 24/12/2023 às 15h:53 Última atualização: 24/12/2023 às 16h:24
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Já tendo enfrentado uma série de ciclones durante o ano – que além de estragos, causaram mortes -, o Rio Grande do Sul vai ser atingido por mais um fenômeno nesta véspera de Natal. O ciclone extratropical vai se formar sobre o Estado e sobre o Uruguai entre o fim da noite deste domingo (24) e a madrugada desta segunda-feira (25). 

Abaixo, entenda como se forma um ciclone e quais são os diferentes tipos.

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Ciclone se forma na noite deste domingo (24) no Rio Grande do Sul | abc+



Ciclone se forma na noite deste domingo (24) no Rio Grande do Sul

Foto: Reprodução/MetSul

Como se forma um ciclone?

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ciclone é uma área fechada de baixa pressão atmosférica, onde os ventos giram no sentido horário no Hemisfério Sul. Esse movimento no sentido horário concentra umidade e calor no centro do ciclone, ou seja, na área de menor pressão. Assim, o deslocamento ascendente do ar, que está quente e úmido nesta área, provoca a formação de nuvens carregadas.

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Ciclone é mais comum no oceano ou no continente?

A formação de ciclone é muito mais comum no oceano. No continente também acontece, mas é mais raro. Em junho, julho e agosto ciclones atingiram o Rio Grande do Sul. O primeiro foi na costa, mas sobre o mar, e os outros dois sobre o continente.

Quais são as características de um ciclone tropical?

Os ciclones tropicais são conhecidos também como furações ou tufões e costumam ser mais intensos e devastadores. Seu núcleo ou centro de baixa pressão, é quente, muito profundo e se estende da superfície até as camadas mais superiores da atmosfera. Os ciclones tropicais se formam entre 20° ao sul e 20° ao norte do globo terrestre e nunca estão associados a uma frente fria. Os ciclones tropicais atuam em regiões equatoriais sobre os oceanos e retiram energia do calor extraído do mar.

Quais são as características de um ciclone extratropical?

São os mais comuns no País. Eles se formam entre 30° e 60° do globo terrestre nos dois hemisférios e são sempre associados a uma frente fria. Seu núcleo ou centro de baixa pressão é frio, ou seja, possui temperaturas mais baixas que a atmosfera externa. Eles ocorrem durante todo o ano, mas a frequência maior acontece no inverno.

O tamanho deste tipo de ciclone é medido a partir da pressão. Esse fenômeno tem diâmetro de milhares de quilômetros e a medida do raio dele é baseada no ponto máximo que as linhas de maior pressão podem alcançar.

Quais são as características de um ciclone subtropical?

O ciclone subtropical possui características dos ciclones tropicais e extratropicais. É mais comum entre os litorais da região Sudeste e da Bahia e ocorrem entre 20° e 40° do globo terrestre nos dois hemisférios.

Os ciclones subtropicais também são medidos a partir da pressão. Eles costumam se formar no período da primavera e nem sempre são associados a uma frente fria. Os ciclones subtropicais, normalmente, são menos intensos.

Os ciclones subtropicais têm núcleo quente e frio e quanto mais perto da superfície, mais elevadas são as temperaturas. Já na parte superior do núcleo, as temperaturas diminuem.

Por que alguns ciclones recebem nome e outros não?

Segundo o Inmet, alguns ciclones recebem nome de acordo com as regras da Marinha do Brasil. Contudo, esse fator não define a intensidade do fenômeno.

Em março de 2004, a região Sul foi atingida por um ciclone tropical que recebeu o nome de “Catarina”. O fenômeno resultou na morte de 11 pessoas e provocou bastante destruição, especialmente no sul de Santa Catarina e em parte do litoral norte do Rio Grande do Sul.

Já em julho deste ano, a mesma região do País foi atingida por um ciclone extratropical. Na ocasião, o fenômeno se formou no continente e provocou chuvas e ventos fortes, principalmente, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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