PREVISÃO DO TEMPO
CICLONE: Costa gaúcha será atingida? Veja a rota do fenômeno que pode virar tempestade Akará
Boletim foi divulgado neste domingo (18) pela Marinha do Brasil e análisado pela Metsul
Última atualização: 18/02/2024 15:09
Um boletim divulgado na manhã deste domingo (18) pela Marinha do Brasil confirmou que o ciclone que está na costa brasileira passou de depressão subtropical para tropical. Conforme a Metsul Meteorologia, isso não significa uma mudança de intensidade, mas que as características foram alteradas.
Portanto, o prognóstico da Metsul é de que a pressão central do sistema tenha uma queda, o que deve levar a depressão tropical a categoria de tempestade tropical. Com isso, o fenômeno será nomeado e passará a ser identificado como Akará, uma espécie de peixe na língua Tupi.
Tanto a Metsul quanto a Marinha do Brasil estão prevendo que a mudança de ciclone para tempestade aconteça no início da semana. No entanto, todos os modelos indicam que o fenômeno permaneça por todo o tempo em mar aberto, sem tocar terra.
Outro dado analisado aponta que o ciclone deve se deslocar a uma maior distância da costa do País.
Akará no Rio Grande do Sul?
Segundo o portal meteorológico, outro indicativo dos modelos analisados exibem uma redução na velocidade de deslocamento do Akará, que pode alcançar latitudes do Rio Grande do Sul entre a terça (20) e quinta-feira (22).
Ao chegar em águas mais frios no litoral sul do Estado e do Uruguai, o fenômeno perderia suas características tropicais, fazendo a transição para extratropical e se dissipando no mar até sexta-feira (23).
O Akará vai impactar o continente?
De acordo com as projeções da Metsul, o Akará vai se deslocar apenas em alto-mar, mantendo uma maior distância do continente. Apesar do vento forte de um ciclone se estender por centenas de quilômetros, neste caso a força não será suficiente para atingir a costa.
Com isso, o impacto será principalmente com a formação de ondas mais altas, no entanto, conforme o portal, nada significativo.
A Metsul explica que outra possibilidade é a geração de instabilidade isolada, quando nuvens a partir do ciclone se desloquem ao continente e se choquem com o ar quente, causando chuvas e até temporais isolados.