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PREVISÃO DO TEMPO

CICLONE: Costa gaúcha será atingida? Veja a rota do fenômeno que pode virar tempestade Akará

Boletim foi divulgado neste domingo (18) pela Marinha do Brasil e análisado pela Metsul

Juliano Piasentin
Publicado em: 18/02/2024 às 14h:59 Última atualização: 18/02/2024 às 15h:09
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Um boletim divulgado na manhã deste domingo (18) pela Marinha do Brasil confirmou que o ciclone que está na costa brasileira passou de depressão subtropical para tropical. Conforme a Metsul Meteorologia, isso não significa uma mudança de intensidade, mas que as características foram alteradas.

Satélite meteorológico GOES-16 mostra depressão tropical que atua na costa do Brasil e está se aprofundando  | abc+



Satélite meteorológico GOES-16 mostra depressão tropical que atua na costa do Brasil e está se aprofundando

Foto: NOAA/Nasa/ Metsul

Portanto, o prognóstico da Metsul é de que a pressão central do sistema tenha uma queda, o que deve levar a depressão tropical a categoria de tempestade tropical. Com isso, o fenômeno será nomeado e passará a ser identificado como Akará, uma espécie de peixe na língua Tupi.

Tanto a Metsul quanto a Marinha do Brasil estão prevendo que a mudança de ciclone para tempestade aconteça no início da semana. No entanto, todos os modelos indicam que o fenômeno permaneça por todo o tempo em mar aberto, sem tocar terra.

Outro dado analisado aponta que o ciclone deve se deslocar a uma maior distância da costa do País.

Akará no Rio Grande do Sul?

Segundo o portal meteorológico, outro indicativo dos modelos analisados exibem uma redução na velocidade de deslocamento do Akará, que pode alcançar latitudes do Rio Grande do Sul entre a terça (20) e quinta-feira (22).

Ao chegar em águas mais frios no litoral sul do Estado e do Uruguai, o fenômeno perderia suas características tropicais, fazendo a transição para extratropical e se dissipando no mar até sexta-feira (23).

O Akará vai impactar o continente?

De acordo com as projeções da Metsul, o Akará vai se deslocar apenas em alto-mar, mantendo uma maior distância do continente. Apesar do vento forte de um ciclone se estender por centenas de quilômetros, neste caso a força não será suficiente para atingir a costa.

Com isso, o impacto será principalmente com a formação de ondas mais altas, no entanto, conforme o portal, nada significativo.

A Metsul explica que outra possibilidade é a geração de instabilidade isolada, quando nuvens a partir do ciclone se desloquem ao continente e se choquem com o ar quente, causando chuvas e até temporais isolados.

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