O ciclone subtropical Biguá, que se formou sobre o Oceano Atlântico neste sábado (14) e avançou da Zona Sul em direção à Grande Porto Alegre neste domingo (15), provocou rajadas de vento de aproximadamente 100 km/h. A análise é da MetSul Meteorologia.
Este foi o primeiro ciclone atípico a afetar o Estado desde maio de 2022, quando a tempestade subtropical Yakecán causou estragos e deixou vítimas no Uruguai e no Rio Grande do Sul.
Segundo a MetSul, estações meteorológicas na região de Pelotas indicaram valores de pressão atmosférica de 995 hPa ou menores, “o que é muito baixo”. O vento mais forte se concentrou no Sul e no Leste do Rio Grande do Sul, por onde passou o ciclone.
A MetSul informa que estações oficiais do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicaram 84 km/h em Canguçu, 83 km/h em Caçapava do Sul e 81 km/h em Capão do Leão.
“Na área onde o vento foi mais intenso, no extremo Sul, entre o Taim e a Lagoa Mirim, não há estações e a mais próxima, no Chuí, que é do Inmet, está com o sensor de vento inoperante. Nesta área, a MetSul acredita que o vento tenha ficado ao redor ou acima de 100 km/h”, informa.
Com o deslocamento do ciclone subtropical Biguá para o norte, sobre a Lagoa dos Patos, as fortes rajadas chegaram a pontos do Centro gaúcho, Norte da Lagoa dos Patos, Porto Alegre, Região Metropolitana e Litoral Norte.
Na capital, as estações do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Zona Norte, e do Clube Jangadeiros, na Zona Sul, anotaram vento de 83 km/h na tarde deste domingo. Em Canoas, no Centro, o vento foi a 73 km/h, segundo a MetSul.