O Rio Grande do Sul pode ter chuva volumosa nos próximos dias. A MetSul Meteorologia explica que a instabilidade se inicia neste fim de semana, quando o Estado registra condições atmosféricas muito diferentes entre uma extremidade e outra: enquanto a metade norte tem calor, a metade sul fica perto ou abaixo da média esperada para agosto.
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É importante lembrar que as temperaturas mais altas em parte do RS são influenciadas por uma bolha de calor que se forma no Centro-Oeste do Brasil e que se intensificará na próxima semana sob um padrão de bloqueio atmosférico, principalmente no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, com temperaturas máximas entre 40°C e 43°C.
Uma corrente de vento traz ar quente para a metade norte gaúcha, com dias e tardes de calor. Assim que avançar para o sul do RS, se formará uma frente quente, que ficará quase estacionária entre o oeste, o sul gaúcho e o Uruguai entre este sábado (17) e domingo (18), bem como o começo da próxima semana, o que pode gerar instabilidade frequente nessas aéreas.
O sul do Estado e o país vizinho serão os mais afetados após o fim de semana, onde ocorrem pancadas isoladas de chuva com raios e ocasional granizo isolado. Mesmo no sul, apesar da instabilidade, podem ocorrer momentos de melhoria com abafamento.
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No decorrer dos dias, o sistema frontal vai seguir atuando no RS. Conforme os meteorologistas, deve passar à condição de uma frente fria à medida que começar a ser deslocado para norte por uma massa de ar frio, que vai avançar da Argentina e do Uruguai.
“Vários dias seguidos com a frente, inicialmente quente e depois semi-estacionária para finalmente se converter em fria, acabarão por determinar o tempo instável bastante frequente com altos volumes de chuva em parte do território gaúcho”, explica a MetSul.
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Chuva volumosa
Com a atuação do fenômeno, a tendência é que os mais altos volumes se concentrem justamente mais ao sul e ao oeste gaúcho, enquanto a metade norte deve receber pouco ou nada de precipitação.
Os mapas analisados pelos meteorologistas mostram que ambas as regiões devem ter acumulados elevados em sete dias, “mas os modelos discrepam sobre os volumes”. “Os acumulados mais altos são indicados pelo modelo do Centro Meteorológico Europeu, com marcas em alguns municípios de até 100 mm a 200 mm.”
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