ESTIAGEM
Chuva insuficiente afeta nível dos rios e situação deixa região metropolitana em alerta
No Estado, 21 cidades já decretaram situação de emergência pela seca. Situação tende a se agravar
Última atualização: 11/01/2024 13:04
O Rio Grande do Sul tem 21 cidades em situação de emergência por causa da seca, segundo a Sala de Situação do RS, órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) que realiza o monitoramento da situação hidrológica no Rio Grande do Sul. Na área de abrangência do Grupo Sinos, estão em alerta as bacias do Rio do Sinos, Caí e Guaíba.Conforme a Sala de Situação, são esperados temporais isolados entre esta terça (3) e quarta-feira (4), que podem trazer chuva pontualmente volumosa em poucas horas, especialmente na Metade Norte, próximo à divisa com Santa Catarina. No decorrer da semana, o tempo volta a ficar firme na região.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul alerta ainda para a previsão de retorno do calor e existe a possibilidade do agravamento da situação de estiagem nos próximos dias. A orientação é para evitar o desperdício e consumir apenas o absolutamente necessário.
Situação dos rios
Em Novo Hamburgo, na estação de captação em Lomba Grande, o nível do Rio do Sinos na manhã da última sexta-feira estava em 2,32 metros. Na medição desta segunda (2), já apresentava recuo, com a régua marcando 2,22 metros. Conforme a Comusa Serviços de Água e Esgoto, o nível fica crítico quando se alcança a marca de 1,5 metro.
Em Campo Bom, o problema da falta de chuva nesta época do ano segue pelo terceiro ano seguido. Na manhã de segunda (2), o Rio do Sinos deu outro sinal de alerta. De acordo com o Nilson Wolff, responsável pela estação meteorológica da cidade, o Rio dos Sinos na ponte da Barrinha chegou ao menor nível em 11 meses. "Hoje (segunda) está medindo apenas 1,37 metro neste ponto. Este é o menor nível desde fevereiro do ano passado, quando registrou 1,15 metro. O normal no local é de 4,80 metros", explica.
No Vale do Caí, a situação é semelhante. Em São Sebastião do Caí, o nível do rio vem caindo. Na região, a preocupação é com a agricultura, que pelo terceiro ano consecutivo sofre prejuízos causados pela falta de chuva. Além disso, também há preocupação com o abastecimento de água dos municípios.
Em São Leopoldo já chegou a faltar água no verão*
Em São Leopoldo, segundo a Defesa Civil, nesta segunda (2), o nível da água do Rio dos Sinos na cidade estava em 57 centímetros. O nível considerado normal do rio neste ponto é 2 metros a 2,5 metros. E a situação já esteve pior. Na véspera do Natal, o nível chegou a apenas 26 centímetros, sendo o menor de todo o ano de 2022, dia em que também foi registrada falta de água em diversos bairros da cidade.
De acordo com o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), a falta de água ocorrida no último dia 24 teve relação direta com o consumo elevado durante a data festiva. "Não tivemos falta de água depois do dia 24 de dezembro. Isso só ocorreu em razão do excesso de consumo no Natal. O rio de fato está baixando, mas não é algo muito significativo. É fundamental a participação da sociedade no uso adequado da água", pede o diretor geral do Semae, Geison Freitas.
Ele explica que não existe o comprometimento do abastecimento na atualidade. Porém, janeiro é um período de maior seca e tendência de estiagem. Portanto, a população deve evitar usar mangueiras, buscar tomar banhos mais curtos, reaproveitar a água da chuva, entre outras pequenas ações que fazem uma grande diferença no coletivo.
*Colaborou Giordanna Vallejos
O Rio Grande do Sul tem 21 cidades em situação de emergência por causa da seca, segundo a Sala de Situação do RS, órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) que realiza o monitoramento da situação hidrológica no Rio Grande do Sul. Na área de abrangência do Grupo Sinos, estão em alerta as bacias do Rio do Sinos, Caí e Guaíba.Conforme a Sala de Situação, são esperados temporais isolados entre esta terça (3) e quarta-feira (4), que podem trazer chuva pontualmente volumosa em poucas horas, especialmente na Metade Norte, próximo à divisa com Santa Catarina. No decorrer da semana, o tempo volta a ficar firme na região.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul alerta ainda para a previsão de retorno do calor e existe a possibilidade do agravamento da situação de estiagem nos próximos dias. A orientação é para evitar o desperdício e consumir apenas o absolutamente necessário.
Situação dos rios
Em Novo Hamburgo, na estação de captação em Lomba Grande, o nível do Rio do Sinos na manhã da última sexta-feira estava em 2,32 metros. Na medição desta segunda (2), já apresentava recuo, com a régua marcando 2,22 metros. Conforme a Comusa Serviços de Água e Esgoto, o nível fica crítico quando se alcança a marca de 1,5 metro.
Em Campo Bom, o problema da falta de chuva nesta época do ano segue pelo terceiro ano seguido. Na manhã de segunda (2), o Rio do Sinos deu outro sinal de alerta. De acordo com o Nilson Wolff, responsável pela estação meteorológica da cidade, o Rio dos Sinos na ponte da Barrinha chegou ao menor nível em 11 meses. "Hoje (segunda) está medindo apenas 1,37 metro neste ponto. Este é o menor nível desde fevereiro do ano passado, quando registrou 1,15 metro. O normal no local é de 4,80 metros", explica.
No Vale do Caí, a situação é semelhante. Em São Sebastião do Caí, o nível do rio vem caindo. Na região, a preocupação é com a agricultura, que pelo terceiro ano consecutivo sofre prejuízos causados pela falta de chuva. Além disso, também há preocupação com o abastecimento de água dos municípios.
Em São Leopoldo já chegou a faltar água no verão*
Em São Leopoldo, segundo a Defesa Civil, nesta segunda (2), o nível da água do Rio dos Sinos na cidade estava em 57 centímetros. O nível considerado normal do rio neste ponto é 2 metros a 2,5 metros. E a situação já esteve pior. Na véspera do Natal, o nível chegou a apenas 26 centímetros, sendo o menor de todo o ano de 2022, dia em que também foi registrada falta de água em diversos bairros da cidade.
De acordo com o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), a falta de água ocorrida no último dia 24 teve relação direta com o consumo elevado durante a data festiva. "Não tivemos falta de água depois do dia 24 de dezembro. Isso só ocorreu em razão do excesso de consumo no Natal. O rio de fato está baixando, mas não é algo muito significativo. É fundamental a participação da sociedade no uso adequado da água", pede o diretor geral do Semae, Geison Freitas.
Ele explica que não existe o comprometimento do abastecimento na atualidade. Porém, janeiro é um período de maior seca e tendência de estiagem. Portanto, a população deve evitar usar mangueiras, buscar tomar banhos mais curtos, reaproveitar a água da chuva, entre outras pequenas ações que fazem uma grande diferença no coletivo.
*Colaborou Giordanna Vallejos
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul alerta ainda para a previsão de retorno do calor e existe a possibilidade do agravamento da situação de estiagem nos próximos dias. A orientação é para evitar o desperdício e consumir apenas o absolutamente necessário.