Desde o dia 4 de dezembro, os amantes de astronomia estão com os olhos voltados para o céu. Até, pelo menos, a próxima terça-feira (17), ocorre a chuva de meteoros Geminídeas, fenômeno anual definida como “uma das chuvas de meteoros mais intensas e confiáveis do ano” pelo professor Carlos Fernando Jung, do Observatório Heller & Jung, de Taquara.
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“[Geminídeas] é conhecida por produzir meteoros brilhantes e de movimento lento”, informa o observador. Jung explica que, diferentemente da maioria das chuvas de meteoros, que são causadas por cometas, o fenômeno deste mês tem origem no asteroide 3200 Phaethon. “Esse asteroide deixa para trás fragmentos de poeira que entram na atmosfera da Terra.”
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São conhecidos por seu brilho intenso e cores variadas. Muitos meteoros das Geminídeas são visíveis a olho nu.
Quando ocorre o pico da chuva de meteoros?
A intensificação do fenômeno deve ocorrer na sexta (13) e no sábado (14). Durante o pico, pode-se observar de 50 a 150 meteoros por hora em locais com céu limpo e pouca poluição luminosa.
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Qual o melhor horário para assistir?
A partir da meia-noite até o amanhecer, com o radiante mais alto no céu. Não é necessário nenhum equipamento especial. “Binóculos ou telescópios não são úteis para meteoros, pois restringem o campo de visão”, orienta Jung.
Significado do nome Geminídeas
Geminídeas vem da constelação de Gêmeos (Gemini), pois os meteoros parecem irradiar dessa região do céu. Esse ponto de origem é chamado de radiante. “A Geminídeas é especialmente popular porque seus meteoros são abundantes e brilhantes, proporcionando um espetáculo impressionante mesmo para observadores amadores”, explica Jung.
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