Por enquanto, o radar meteorológico do Estado não será mais instalado no Morro São João, em Montenegro, no Vale do Caí. A decisão foi tomada depois que um caminhão guindaste tombou na estrada de acesso ao local, um pouco antes de chegar ao topo do morro.
O acidente aconteceu na quinta-feira (1º), quando o veículo capotou morro abaixo, em meio à vegetação, abrindo uma clareira na mata fechada. Apesar do susto, o motorista sofreu escoriações leves e está bem. Já o veículo, continuava nesta segunda-feira (5) no local, que é de difícil acesso.
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Segundo a Defesa Civil do RS, foi definido que o equipamento será instalado provisoriamente junto ao Morro da Polícia, em Porto Alegre. A solução provisória, conforme a Defesa Civil, busca cumprir o cronograma de instalação previsto em contrato, até que seja estabelecida uma solução definitiva. A Climatempo, empresa paulista que venceu a licitação, é a responsável pelo radar.
Apesar das dificuldades encontradas na tentativa de instalação do equipamento em Montenegro, a Defesa Civil garante que “o Morro São João segue sendo a opção de local de instalação definitiva do equipamento”.
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Sobre a escolha temporária do Morro da Polícia, o órgão esclarece que nas etapas prévias de estudo de viabilidade, o lugar também já havia sido apontado como uma opção tecnicamente viável para instalação do radar.
A intenção é que o equipamento esteja instalado até 9 de agosto, passando por processo de calibração, uma das primeiras etapas para o início da operação de monitoramento.
Em relação à situação do Morro São João, a CEO da Climatempo, Patricia Diehl Madeira, afirma que o objetivo “é preservar a segurança e a qualidade da operação do novo radar”. Além disso, serão estabelecidas novas estratégias de instalação, em conformidade com as normas de segurança.
Questionada como será a operação para retirada do guindaste da vegetação do Morro São João, que permanece com acesso interditado, a Climatempo informa que a Defesa Civil será responsável pelo serviço.
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Como funciona o equipamento
O Rio Grande do Sul investiu mais de 25 milhões no serviço, que deverá atender o Estado pelo período de 60 meses com cobertura de uma área de raio de 150 quilômetros. O equipamento foi produzido na República Tcheca.
A Defesa Civil destaca que o radar vai auxiliar na emissão de informações mais claras para a população, com possibilidade de previsão e produção de alertas entre 3 a 6 horas de antecedência em relação ao fenômeno meteorológico extremo.
O equipamento ainda poderá ajudar na coleta de dados para a agricultura, infraestrutura, aviação e segurança.
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