CATÁSTROFE NO RS

Centros humanitários de acolhimento em Canoas vão receber mais de 1,5 mil desalojados; veja como devem funcionar

Estruturas serão construídas em parceira do governo estadual com o Sistema Fecomércio

Publicado em: 31/05/2024 17:18
Última atualização: 31/05/2024 17:18

O governo do Rio Grande do Sul e o Sistema Fecomércio assinaram na manhã desta sexta-feira (31) um acordo que deixa mais próxima a realização dos Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs). A medida faz parte do Plano Rio Grande, que trabalha na reconstrução após a maior catástrofe da história do RS.


Canoas vai receber três dos cinco Centros Humanitários de Acolhimento construídos em parceria do governo estadual e Fecomércio Foto: Mauricio Tonetto/Secom

O Sistema Fecomércio fica responsável pela contratação da empresa que vai fornecer as estruturas temporárias para os cinco centros. A empresa também deve fazer a instalação e manutenção das estruturas.

"Com muita alegria, recebi o telefonema do presidente (Luiz Carlos) Bohn, dizendo que a Fecomércio e o Sistema S estão dispostos a assumir o custo”, disse o governador Eduardo Leite durante evento no Centro Administrativo de Contingência, em Porto Alegre.

Dos cinco CHAs, três vão ficar em Porto Alegre e outros dois em Canoas. Juntos, eles devem acolher até 3.840 desalojados das enchentes.

Na capital, as estruturas serão construídas no Complexo Cultural Porto Seco e no Centro de Eventos Ervino Besson, com capacidade para 550 pessoas em cada, e no Centro Vida, que deve atender de 800 a mil pessoas.

Já em Canoas, os espaços vão ficar no Centro Olímpico Municipal, que deve receber de 800 a mil pessoas, e na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), com capacidade para abrigar até 740 indivíduos.

As estruturas temporárias vão contar com espaço para administração, almoxarifado, atendimento médico – posto de saúde, brinquedoteca, espaços para animais de estimação, chuveiros/banheiros, cozinha, dormitórios, espaço multiúso – TV e computadores, fraldário/amamentação/berçário, lavanderia, refeitório, staff, triagem e assistência social.

A gestão dos espaços ficará sob a responsabilidade da Organização Internacional para as Migrações, integrante da rede da Organização das Nações Unidas (ONU).

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