EFEITO DAS CHUVAS

Centro de São Leopoldo segue com muitas ruas alagadas e resgates de moradores

Voluntários se reúnem nas esquinas, organizando equipes de resgate que ajudam moradores ainda ilhados a saírem de suas casas em segurança

Publicado em: 07/05/2024 11:33
Última atualização: 07/05/2024 13:06

As ruas do centro de São Leopoldo seguem com muita água acumulada na manhã desta terça-feira (7), efeito da maior enchente da história da cidade. A Rua Independência, uma das principais vias comerciais do Município, continua alagada no trecho entre a Avenida Dom João Becker e a Rua Presidente Roosevelt. Lojas seguem fechadas.

Nas proximidades, em ruas como Marquês do Herval e Primeiro de Março, muitos lojistas aproveitam os trechos onde a água já baixou e o sol que brilha forte para começar a limpeza nos estabelecimentos comerciais. "Perdemos algumas coisas, que não tivemos tempo de erguer. Ainda vai levar algum tempo para tudo ficar em ordem e volta à normalidade, mas o que importa é que estamos bem, com vida. O resto a gente consegue de volta", comenta a vendedora Ana Garcia, 42 anos. 

Alagamentos no centro de São Leopoldo na manhã de terça-feira (7)Renata Strapazzon/GES-Especial
Alagamentos no centro de São Leopoldo na manhã de terça-feira (7)Renata Strapazzon/GES-Especial
Alagamentos no centro de São Leopoldo na manhã de terça-feira (7)Renata Strapazzon/GES-Especial
Alagamentos no centro de São Leopoldo na manhã de terça-feira (7)Renata Strapazzon/GES-Especial
Alagamentos no centro de São Leopoldo na manhã de terça-feira (7)Renata Strapazzon/GES-Especial
Alagamentos no centro de São Leopoldo na manhã de terça-feira (7)Renata Strapazzon/GES-Especial
Alagamentos no centro de São Leopoldo na manhã de terça-feira (7)Renata Strapazzon/GES-Especial
Alagamentos no centro de São Leopoldo na manhã de terça-feira (7)Renata Strapazzon/GES-Especial

Do alto, forças de segurança monitoram a situação em sobrevoos de helicóptero. Por terra, Polícia Civil, Brigada Militar e Bombeiros garantem a segurança e o apoio à população. Em barcos, jipes ou a pé, muitos voluntários se reúnem nas esquinas, organizando equipes de resgate que ajudam moradores ainda ilhados a saírem de suas casas em segurança. "Minha casa não alagou, mas me dói saber que muitas pessoas perderam tudo o que tinham de uma hora para outra, de forma tão trágica. Me sinto na obrigação em ajudar", comenta o socorrista voluntário, Jean de Almeida Marques, 32 anos.

 

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