REGIÃO
Censo aponta baixo crescimento populacional em São Leopoldo nos últimos 12 anos
Prévia do Censo mostra também aumento de cerca de 20 mil moradias na cidade
Última atualização: 05/03/2024 10:01
Caso não ocorra nenhuma prorrogação, os dados oficiais do Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deverão ser divulgados em junho. Até lá, muito trabalho. No cronograma também estão encontros para avaliações, como o que ocorreu nesta semana no Centro Administrativo. O prefeito Ary Vanazzi recebeu representantes do IBGE da unidade de São Leopoldo para apresentação de dados preliminares do Censo.
Entre os principais resultados, conforme a comunicação do Semae, que acompanhou o encontro, com o diretor-geral, Geison Freitas, o IBGE apresentou a projeção de um pequeno crescimento populacional. Em 2010, São Leopoldo contava com uma população de 214.087. A prévia aponta São Leopoldo com 216.964 habitantes - última atualização populacional da prévia do atual Censo no site do instituto.
É prévia. Há ainda pelos menos, de acordo com o Semae, 2.600 residências em que não foi possível contato com os residentes. Ou seja: os números podem mudar. Mas é uma surpresa, pois se estimava um crescimento bem maior. Algumas projeções do próprio governo beirando os 240 mil habitantes.
Na questão habitacional, houve um aumento, influenciado por políticas habitacionais, de 78 mil para 98 mil residências em pouco mais de uma década, o que representa um crescimento na demanda de abastecimento de água e também de esgoto tratado.
Avaliação dos dados
A reunião, com a presença do coordenador de área da região de São Leopoldo do IBGE, Leonardo Pedretti Dolejal, serviu também para contestação caso haja algum equívoco na coleta dos dados antes da divulgação dos resultados definitivos.
“Estamos recebendo os dados agora e vamos analisar enquanto poder público municipal. Alguns chamam muita atenção, pois havia uma perspectiva, estabelecida em 2010, que os dados que o IBGE tinha são bem maiores do que os apresentados aqui. Também há algumas questões de limite do Município que vamos questionar, mas acho que é uma forma bastante interessante de termos um quadro claro e mais recente para a cidade e para a população. É muito importante e temos que nos readaptar e apresentar os recursos necessários para que haja uma consolidação do Censo”, enfatiza Vanazzi.
Supervisão extra das equipes nos meses de abril e maio
Dolejal destacou as dificuldades desse Censo. “O Censo é uma operação que envolve o País inteiro, passando por todas as casas, domicílios e estabelecimentos do Brasil. Esse Censo, especificamente, foi atípico por conta da pandemia, que atrasou o início da operação e passou do período tradicional de três meses para nove meses, exigindo grande tempo e dedicação das equipes, finalizando no último mês de março. Agora, além da supervisão normal que já fazíamos, estamos realizando uma supervisão extra nos meses de abril e maio para conferir setor a setor nos municípios e garantir que não faltou coordenada em nenhum local”, reforça, via comunicação da Prefeitura.
“Os dados apresentados são de fundamental importância para que, a partir da análise e interpretação desses números e estatísticas, se possa entender a realidade local e trabalhar as questões sociais de forma mais objetiva. É claro nesse primeiro momento que há uma expansão habitacional nos últimos anos e isso impacta diretamente nos serviços do Semae”, destaca Freitas.
O gerente administrativo do Semae, Juliano Roques, também acompanhou a reunião. O encontro contou ainda com os secretários de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico, Juliano Maciel; de Administração, Rafael Tarcísio Forneck; e da Fazenda, Eduardo Antônio Peters.
Ação essencial de checagem, verificação e refinamento da coleta
O IBGE encerrou em fevereiro a cobertura da coleta domiciliar do Censo Demográfico, alcançando 189.261.144 pessoas. Mais de 91% da população brasileira recenseada. A etapa agora é de apuração, que compreende os trabalhos de Análise dos Dados do Censo a serem realizados pelo Comitê de Fechamento do Censo (CFC).
Conforme a comunicação do IBGE, esses trabalhos incluem verificações específicas de setores censitários e municípios selecionados pelo CFC, que vão implicar alguns retornos a campo. Uma ação essencial de checagem, verificação e refinamento da coleta.
E entre os inúmeros desafios do Censo 2022, destacam-se algumas mudanças estruturais na sociedade que impactam diretamente na operação, tais como: maior número de domicílios com apenas um morador, mudanças no mercado de trabalho e segurança.
Caso não ocorra nenhuma prorrogação, os dados oficiais do Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deverão ser divulgados em junho. Até lá, muito trabalho. No cronograma também estão encontros para avaliações, como o que ocorreu nesta semana no Centro Administrativo. O prefeito Ary Vanazzi recebeu representantes do IBGE da unidade de São Leopoldo para apresentação de dados preliminares do Censo.
Entre os principais resultados, conforme a comunicação do Semae, que acompanhou o encontro, com o diretor-geral, Geison Freitas, o IBGE apresentou a projeção de um pequeno crescimento populacional. Em 2010, São Leopoldo contava com uma população de 214.087. A prévia aponta São Leopoldo com 216.964 habitantes - última atualização populacional da prévia do atual Censo no site do instituto.
É prévia. Há ainda pelos menos, de acordo com o Semae, 2.600 residências em que não foi possível contato com os residentes. Ou seja: os números podem mudar. Mas é uma surpresa, pois se estimava um crescimento bem maior. Algumas projeções do próprio governo beirando os 240 mil habitantes.
Na questão habitacional, houve um aumento, influenciado por políticas habitacionais, de 78 mil para 98 mil residências em pouco mais de uma década, o que representa um crescimento na demanda de abastecimento de água e também de esgoto tratado.
Avaliação dos dados
A reunião, com a presença do coordenador de área da região de São Leopoldo do IBGE, Leonardo Pedretti Dolejal, serviu também para contestação caso haja algum equívoco na coleta dos dados antes da divulgação dos resultados definitivos.
“Estamos recebendo os dados agora e vamos analisar enquanto poder público municipal. Alguns chamam muita atenção, pois havia uma perspectiva, estabelecida em 2010, que os dados que o IBGE tinha são bem maiores do que os apresentados aqui. Também há algumas questões de limite do Município que vamos questionar, mas acho que é uma forma bastante interessante de termos um quadro claro e mais recente para a cidade e para a população. É muito importante e temos que nos readaptar e apresentar os recursos necessários para que haja uma consolidação do Censo”, enfatiza Vanazzi.
Supervisão extra das equipes nos meses de abril e maio
Dolejal destacou as dificuldades desse Censo. “O Censo é uma operação que envolve o País inteiro, passando por todas as casas, domicílios e estabelecimentos do Brasil. Esse Censo, especificamente, foi atípico por conta da pandemia, que atrasou o início da operação e passou do período tradicional de três meses para nove meses, exigindo grande tempo e dedicação das equipes, finalizando no último mês de março. Agora, além da supervisão normal que já fazíamos, estamos realizando uma supervisão extra nos meses de abril e maio para conferir setor a setor nos municípios e garantir que não faltou coordenada em nenhum local”, reforça, via comunicação da Prefeitura.
“Os dados apresentados são de fundamental importância para que, a partir da análise e interpretação desses números e estatísticas, se possa entender a realidade local e trabalhar as questões sociais de forma mais objetiva. É claro nesse primeiro momento que há uma expansão habitacional nos últimos anos e isso impacta diretamente nos serviços do Semae”, destaca Freitas.
O gerente administrativo do Semae, Juliano Roques, também acompanhou a reunião. O encontro contou ainda com os secretários de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico, Juliano Maciel; de Administração, Rafael Tarcísio Forneck; e da Fazenda, Eduardo Antônio Peters.
Ação essencial de checagem, verificação e refinamento da coleta
O IBGE encerrou em fevereiro a cobertura da coleta domiciliar do Censo Demográfico, alcançando 189.261.144 pessoas. Mais de 91% da população brasileira recenseada. A etapa agora é de apuração, que compreende os trabalhos de Análise dos Dados do Censo a serem realizados pelo Comitê de Fechamento do Censo (CFC).
Conforme a comunicação do IBGE, esses trabalhos incluem verificações específicas de setores censitários e municípios selecionados pelo CFC, que vão implicar alguns retornos a campo. Uma ação essencial de checagem, verificação e refinamento da coleta.
E entre os inúmeros desafios do Censo 2022, destacam-se algumas mudanças estruturais na sociedade que impactam diretamente na operação, tais como: maior número de domicílios com apenas um morador, mudanças no mercado de trabalho e segurança.