De maneira heroica e incansável, equipes das forças de segurança e voluntários atuam do socorro e resgate de pessoas atingidas pela enchente na região.
Em São Leopoldo, até a tarde de domingo (5), a estimativa oficial da prefeitura era de que cerca de 180 mil pessoas haviam sido afetadas e estivessem desalojadas ou desabrigadas na cidade. Até a última atualização, disponibilizada durante a tarde, mais 5.200 pessoas e 458 animais haviam sido resgatados, e outros chamados pontuais ainda aguardavam atendimento.
Um dos voluntários, que atua nos resgates desde o fim de semana, e que pede para não ser identificado, descreve as dificuldades encontradas durante o trabalho de salvar vidas.
“É cena de guerra. Vi corpo boiando, muito triste”, comenta ele, sobre um fato que teria sido presenciado na madrugada desta segunda-feira (6) no bairro Feitoria. “A correnteza estava muito forte. A travessia precisava ser feita com um jet ski puxando o barco”, diz.
Durante a manhã desta segunda-feira (6), a Defesa Civil do Estado confirmou o primeiro óbito decorrente das enchentes na cidade. Seria de um homem, cujo cadáver foi encontrado na Avenida Imperatriz Leopoldina, próximo à Rua das Camélias, no bairro Pinheiro, na tarde de sábado (4), e que foi retirado da água por militares do 19º Batalhão de Infantaria Motorizado (19º BIMtz). A identidade da vítima não foi confirmada.
Boletim mais recente da Defesa Civil atualizando a situação das enchentes no RS aponta o total de 83 óbitos confirmados até o momento. Da região de cobertura do Jornal VS são uma morte em São Leopoldo e uma em Capela de Santana. São ainda 111 desaparecidos e 291 feridos.
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