PERIGO PARA ANIMAIS
Cavalos morrem intoxicados com planta durante a condução da Chama Crioula; erva pode matar em menos de 24h
Suspeita é de que animais foram envenenados após ingerirem planta tóxica no caminho do Alegrete ao Chuí
Última atualização: 17/09/2024 16:10
A 6ª Região Tradicionalista do Estado está em luto pela perda de cinco cavalos que acabaram morrendo após ingerirem uma planta altamente tóxica durante a condução da Chama Crioula. Os animais teriam se alimentado da erva Baccharis Coridifolia, conhecida popularmente como "mio-mio".
Considerada uma das mais perigosas e comuns no Sul do Brasil, sua presença é mais massiva nas regiões próximas às fronteiras com o Uruguai e a Argentina.
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O acontecido teria sido entre esta terça (20) e quarta-feira (21), em Rosário do Sul. A informação é que a delegação da Guarda de Honra da Chama contava com 12 cavaleiros e levava o símbolo gaúcho até o Chuí.
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O grupo saiu do Alegrete, onde aconteceu a solenidade de Geração e Distribuição da Chama Crioula, no último domingo (18). O evento é um dos mais tradicionais do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) e marca o início dos Festejos Farroupilhas.
Além dos cinco animais que morreram, outros seguem hospitalizados e monitorados pela médica veterinária Mariana Rodrigues. O MTG, por meio da vice-presidência de Cavalgadas, disse, em nota, que orientou em reunião de diretoria quanto a presença da erva mio-mio na fronteira e que, tão logo soube do ocorrido, solicitou apoio da comissão executiva da Chama Crioula para deslocar uma equipe até o local.
“O Movimento Tradicionalista Gaúcho, ciente da importância dos cavalos para essa instituição, destacando a sua importância para o MTG e a Cultura Gaúcha, lamenta o ocorrido e se solidariza com os proprietários neste momento de dor pela perda de seus animais”, afirma a nota.
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Delegação do Vale dos Sinos segue a caminho
A delegação da 30ª Região Tradicionalista, que abrange 12 municípios do Vale dos Sinos, segue a caminho de Dois Irmãos, com previsão de chegada no dia 1º de setembro. Com a escolta de 14 cavaleiros, os representantes percorrerão mais de 600 quilômetros com a chama até chegarem ao destino.
Segundo o coordenador regional da 30ª Região, Carlos Moser, a notícia foi sentida com profunda tristeza pelos tradicionalistas. Ao todo, 28 delegações estão espalhadas pelo Estado com a missão de trazerem a Chama Crioula.
“Abala todo mundo, porque tem 28 delegações cavalgando por diversas regiões”, disse.
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