PROVA ADIADA

CATÁSTROFE NO RS: Concurso Unificado é adiado em todo País; saiba mais

Medida foi adotada devido à piora das condições climáticas no Rio Grande do Sul, onde as cheias já mataram mais de 30 pessoas

Publicado em: 03/05/2024 16:10
Última atualização: 03/05/2024 16:15

O Governo Federal confirmou na tarde desta sexta-feira (3) o adiamento das das provas do Concurso Nacional Unificado (CPNU), chamado de Enem dos Concursos, marcada para este domingo (5). A informação, que já havia sido antecipada por veículos de comunicação nacionais, foi confirmada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em um pronunciamento realizado na tarde desta sexta-feira (3).

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Nova data para aplicação das provas ainda não está definida Foto: Freepik

A mudança acontece para atender a um pedido dos concorrentes gaúchos, devido às fortes chuvas que atingem o Estado desde o dia 27 de abril e já deixam 37 mortos. Esther Dweck, que havia confirmado a realização da prova devido à piora gradativa do cenário no Estado.

“Estávamos muito focados em garantir a prova no domingo, mas o cenário da região Sul só tem se agravado a cada hora, e o que a gente percebeu que estamos diante de uma situação de um agravamento sem precedentes”, afirmou a ministra, que realizou o pronunciamento ao lado do ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

O governo ainda não definiu uma nova data para a aplicação das provas. De acordo com a ministra Esther, a decisão de adiar foi a forma encontrada pelo Ministério para garantir a igualdade entre os concorrentes. “Construímos um acordo para preservar a integridade do concurso para todos os candidatos”, afirmou Esther Dweck.

A ministra ainda ressaltou o que levou o governo a realizar uma prova unificada. “A nossa ideia de realizar um concurso unificado foi garantir uma coisa básica, que era o processo de democratização e inclusão dos brasileiros”

Questão jurídica

Mesmo pressionado desde o início da semana para o adiamento do CPNU, o governo federal estava temeroso de recursos e problemas jurídicos. Após um acordo entre Procuradoria-Geral da República (PGR), Advocacia Geral da União (AGU), Defensoria Pública da União (DPU), encontraram um caminho seguro.

“Essa é a solução mais segura para todos os candidatos no país inteiro”, afirmou a ministra, que também negou que o edital do concurso não previsse adiamento. A nova data deve ser definida nas próximas semanas.

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