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TRAGÉDIA

CATÁSTROFE NO RS: Volume do Rio dos Sinos segue aumentando e cenário da última enchente pode se repetir

Autoridades reforçam o pedido para que pessoas não voltem para regiões que alagaram

Eduardo Amaral
Publicado em: 13/05/2024 às 21h:27 Última atualização: 13/05/2024 às 21h:28
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Passada uma semana do período mais crítico, as cheias do Rio dos Sinos podem voltar nas próximas horas a índices semelhantes ao que se viu nas semanas anteriores. Em razão disso, os governos municipais têm reforçado o alerta para que a população não retorne para as casas que alagaram, e quem não saiu ainda que saia para abrigos ou casas de amigos e familiares.

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Avenida Caxias do Sul inundada no bairro Rio dos Sinos | abc+



Avenida Caxias do Sul inundada no bairro Rio dos Sinos

Foto: Amanda Krohn/Especial

Em São Leopoldo, no dia 4 de maio o Sinos chegou a 8,20 metros, o maior volume da história. Na noite desta segunda-feira (13) o nível já era de 6,10 metros e subindo a 2,5 cm/h. Nesse ritmo, o rio pode chegar a 6,6 metros até as 18h30 desta terça-feira (14). Mesmo assim, a elevação será significativa e as enchentes serão equiparadas ao que se viu dias atrás.

O prefeito Ary Vanazzi (PT) usou as redes sociais para pedir que a população deixe imediatamente as casas que alagaram na última enchente. “Para que a gente não tenha nenhum problema de resgates emergenciais. O Rio vai continuar subindo, esperamos que já terça ou quarta-feira a gente possa ter notícias melhores para dar à nossa população.”

Luciano Orsi (PDT), prefeito de Campo Bom, mostrou uma projeção mais otimista, já que a elevação registrada no município foi menor. Mesmo assim, a cidade segue em alerta. “É bom que todos se mantenham vigilantes”, afirmou o prefeito em vídeo divulgado na página do Instagram da prefeitura. A maior preocupação é para a alta durante a noite desta segunda-feira e madrugada de terça.

Ao longo de toda segunda, o Sinos subiu 6 cm em Campo Bom, alcançando a marca de 7,52 metros. O volume é alto e se aproxima do maior nível da história, registrado no ano passado, quando atingiu a marca de 7,6 metros na cidade.

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