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ÁGUA POTÁVEL

CATÁSTROFE NO RS: Veja como funcionam os purificadores de água utilizados em abrigos

220 aparelhos que chegaram ao Estado foram adquiridos pelo empresário e youtuber Felipe Neto

Juliano Piasentin
Publicado em: 09/05/2024 às 10h:50 Última atualização: 09/05/2024 às 10h:52
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A água potável está escassa no Rio Grande do Sul. Bairros e municípios foram devastados e, além disso, a alta no nível dos rios também impossibilita a captação e tratamento da água. Visando auxiliar a população, 220 purificadores fabricados pela empresa PW Tech, chegaram nesta quarta-feira (8) na Base Aérea de Canoas (Baco).

Purificador entregue no Rio Grande do Sul  | abc+



Purificador entregue no Rio Grande do Sul

Foto: Claudio Kbene/Presidência da República

Os itens serão distribuídos em abrigos públicos de Canoas, Porto Alegre, Guaíba e São Leopoldo. Os purificadores foram comprados pelo empresário e youtuber Felipe Neto, a partir de doações arrecadadas na internet. “Cada purificador tem a capacidade de purificar 5 mil litros de água por dia. Isso nos permitirá purificar 1,1 milhão de litros de água/dia”, afirma o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta.

Conforme o ministro, os aparelhos têm a utilidade de transformar a água dos alagamentos em potável. “Então, 220 purificadores, na nossa avaliação, serão suficientes para suprir a demanda por água potável nesses abrigos, que estão concentrados, na sua grande maioria, aqui na região metropolitana”, acrescentou.

Como funciona?

A água coletada pelo purificador passa primeiro por um clorador e, em seguida, por quatro filtros com membranas sensíveis, responsáveis por retirar os resíduos sólidos, garantindo a qualidade final. O custo do aparelho deve ficar em torno de R$ 22 mil por unidade, como explicou Felipe Neto.

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