TRANSPORTE PÚBLICO

CATÁSTROFE NO RS: Trensurb atualiza sobre a operação emergencial de retomada dos trens

Nesta semana, trens devem começar a operar entre Novo Hamburgo e a estação Mathias Velho, em Canoas

Publicado em: 27/05/2024 13:34
Última atualização: 27/05/2024 13:35

Nos próximos dias, a Trensurb deve iniciar uma operação emergencial. A previsão é que, a partir de quarta-feira (29), viagens sejam realizadas entre as estações Novo Hamburgo e Mathias Velho, em Canoas, entre 8 horas e 18 horas, com intervalos de 30 minutos.


Trens voltarão a funcionar na Estação Novo Hamburgo Foto: Trensurb/Divulgação

Nesta segunda-feira (27), a empresa afirmou que teve avanços nos últimos dias. "Neste domingo, obtivemos êxito na energização dos trens, o que nos permitiu iniciar a manutenção prévia e movimentá-los para desobstruir a linha."

No mesmo comunicado, a Trensub declarou que a chuva desta segunda impediu o serviço de conserto na subestação de energia São Luís, que foi atingida por um incêndio e teve um dos retificadores danificados, o que pode causar mais um atraso no cronograma da operação emergencial.

Operação será para um número reduzido de passageiros

Normalmente, mais de 100 mil pessoas utilizam o Trensurb para se locomover pelas cidades atendidas. Durante a operação emergencial, a perspectiva é que sejam aproximadamente atendidos 30 mil passageiros por dia. A retomada do atendimento deve ser gradativa, ampliando para outras estações aos poucos. 

As viagens que começam nesta semana funcionarão em um sistema diferente do habitual. Entre as estações Novo Hamburgo e São Leopoldo apenas um trem fará o trajeto nos dois sentidos. Os passageiros precisarão fazer o chamado transbordo, quando mudam de composição em São Leopoldo para seguir viagem até Canoas. O mesmo procedimento será realizado no sentido contrário.

Por se tratar de uma operação especial, a Trensurb quer que as viagens sigam um protocolo de caminho humanitário, dando prioridade para profissionais da saúde, segurança, funcionários de
empresas de energia, comunicação e da imprensa.

(*) Colaborou: Eduardo Amaral

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