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SOLIDARIEDADE

CATÁSTROFE NO RS: Saiba quais são as prioridades nos centros de doações da região metropolitana

Todas as doações são sempre bem-vindas, mas coordenadores listam os itens mais necessários para este momento

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Publicado em: 22/05/2024 às 03h:00
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A solidariedade se faz presente em todos os cantos do Estado e do País para ajudar o Rio Grande do Sul. Coordenadores de centros de doações nas principais cidades da região metropolitana destacam a importância de continuar doando. Para isso, sempre é recomendado conferir quais são os itens mais necessários naquele momento da entrega.

Dezenas de voluntários atuam na central de distribuição, em Canoas | abc+



Dezenas de voluntários atuam na central de distribuição, em Canoas

Foto: Taís Forgearini/GES-Especial

“Precisamos urgentemente de itens de limpeza para as casas, bem como sal e açúcar em quilos para a distribuição em cestas básicas”, cita Neli Santos da Silveira, coordenador de logística de Novo Hamburgo. “Distribuímos 11,2 mil kits de alimentação, 8 mil kits de higiene e 6 mil kits de limpeza”, calcula Neli. Além disso, somente no centro de acolhimento da Fenac, por exemplo, são servidas mais de 4 mil refeições diariamente.

A Escola Caldas Júnior, na Santo Afonso, é um dos pontos de distribuição de doações. “Desde a semana passada, estamos distribuindo 500 kits por dia”, afirma a diretora da escola, Simone Scotta. “Os kits incluem itens de limpeza, higiene, alimentos básicos, água e até cobertores para os animais de estimação”, acrescenta a diretora.

A demanda tem sido enorme e os kits acabam rapidamente. “Antes das 15h já termina”, diz Simone. Jeferson Corrêa, um dos muitos afetados, expressa gratidão: “Perdemos tudo, só ficou a casa. Isso aqui dá uma amenizada.”

São Leopoldo

O Centro de Arrecadação e Distribuição de São Leopoldo, montado junto à empresa Taurus, é o responsável por receber os donativos e organizar a logística de entrega. Atualmente, conforme o coordenador do espaço, Marcel Frison, peças de roupas e garrafas d’água não são mais necessárias. “Pedimos que, por enquanto, não mandem mais roupas e água, porque não temos mais nem onde armazenar”, ressalta Frison.

“Hoje, em primeiro lugar, precisamos de alimentos não perecíveis; em segundo lugar, colchões; em terceiro, cobertores; e em quarto lugar, fraldas e material de higiene e limpeza”, lista.

As doações têm chegado de diversos locais do Estado e de fora dele. “E até do exterior deve chegar em breve, pois tem um pessoal de Portugal e da Noruega que está se mobilizando para enviar pra cá.”

Frison destaca que todos os itens que chegam ao local são redirecionados para os 125 alojamentos que estão acolhendo desabrigados no município, conforme a necessidade de cada um, e nos cinco pontos de distribuição a desalojados que estão na casa de familiares e amigos. “No total, 700 toneladas de donativos que vieram para cá já foram distribuídas.”

O Centro de Arrecadação e Distribuição de São Leopoldo fica na Avenida John Kennedy, 2607, portão 2112, na Taurus. O local está aberto para doações de segunda a sábado, das 8h às 20h, e domingo, das 8 às 11 horas e das 14 às 18 horas.

Canoas

Em Canoas, a prefeitura criou uma central de distribuição de produtos de limpeza e higiene para os atingidos pelas enchentes. O local, situado na Rua Napoleão Laureano, 11, Centro, e opera com dezenas de voluntários, responsáveis pela realização de cadastro, triagem, organização e repasse de doações. Os atendimentos são realizados das 8 às 20 horas, diariamente.

A retirada de kits de limpeza, de higiene, fraldas, colchões e cobertores é feita mediante a apresentação de CPF. “Os itens com retirada livre [sem cadastro] são águas, roupas e calçados. Os kits de limpeza e higiene possuem cerca de dez itens cada e podem ser retirados no intervalo de sete dias cada. É importante frisar que a distribuição de cestas básicas é feita no antigo prédio do Asun [Avenida Inconfidência, 31]”, orienta a coordenadora do Núcleo da Central de Distribuição, Ruth Grandino.

Segundo a coordenadora, os itens com maior carência de doação são colchões e sacos de lixo. “No fim de semana, recebemos cerca de 1 mil colchões e todos foram distribuídos. Precisamos de mais com urgência”, pede Ruth.

As doações devem ser enviadas para o centro de coleta na Cassol, localizado na Avenida Farroupilha, 5.775.

(*) Com informações de Giordanna Vallejos, Priscila Carvalho e Taís Forgearini.

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