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CATÁSTROFE NO RS: Saiba como o presidente da Trensurb planeja retomar operação dos trens

Fernando Marroni diz que empresa poderia ter perdido a frota completa se vagões não fossem retirados de pátio

Publicado em: 15/05/2024 15:05
Última atualização: 15/05/2024 15:05

Em entrevista concedida à rádio ABC 103.3 FM, o presidente da Trensurb, Fernando Marroni, falou sobre a expectativa para o retorno das atividades e prejuízos causados pelas enchentes. Conforme Marroni, o estrago inicial é estimado em R$ 164 milhões. “Mas, será preciso baixar as águas para fazer uma avaliação mais criteriosa do que foi atingido.”


Trensurb segue sem operar por conta das enchentes Foto: Trensurb/X

Marroni diz que as perdas poderiam ter sido ainda maiores e foram evitadas pela confiança na ciência. “Muitos estranharam quando retirados os trens ainda na quinta-feira [25 de abril]. Porém, na noite de quinta e madrugada de sexta-feira [26/04], o pátio ficou alagado. Se não tivéssemos confiado na ciência, teríamos perdido nossa frota.”

No total, quatro vagões foram danificados, um deles na Estação Mercado e outros três desmontados. “Na Estação Mercado alagou muito rápido. Por fim, os três na oficina estavam em manutenção.” Ainda com o desfalque, Marroni garante que a frota está pronta para operar. “Assim que for possível.”

Retomada

No que se refere a retomada da operação dos trens, o presidente da Trensurb explica que ficou surpreso com o tempo esperado pelo Aeroporto Salgado Filho. “Eles falam em 60 dias, esperamos conseguir retomar o transporte dos passageiros antes disso.”


Pátio administrativo da Trensurb, em Porto Alegre no dia 29 de abril Foto: Trensurb

Apesar de falar em período inferior a 60 dias, Marroni evitou dar um prazo definitivo. “O primeiro trecho atendido deverá ser entre Novo Hamburgo e o bairro Mathias Velho, em Canoas.” Na sequência, a expectativa é levar os usuários até o aeroporto. “De Canoas até o Salgado Filho vai demorar um pouco mais.”

O último trajeto liberado será entre as estações Aeroporto e Mercado. “Esse trajeto será mais demorado. Não conseguimos identificar os prejuízos e o que foi destruído nestes locais”, completou.

*Colaborou: Jeania Romani/ Rádio ABC

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