Depois de um domingo de atenção, com as águas do Rio Caí em elevação em todo o Vale do Caí, a segunda-feira (13) começa com boas notícias. O nível do rio parou de subir em Bom Princípio e São Sebastião do Caí e, em Montenegro, sobe de um a dois centímetros por hora. As duas cidades sofreram com o repique da enchente.
Foto: Castor Becker Júnior/Especial
Em São Sebastião do Caí, a marca chegou aos 15,80 metros às 7 horas desta segunda-feira e começou a baixar a partir das 9 horas, sendo que às 14 horas já estava em 15,52 metros.
No dia 3 de maio, rio chegou a 17,60 metros, a maior medição de toda a história da cidade, que tem cota de inundação de 10,5 metros.
Como muitos moradores atingidos pela enchente na semana passada ainda não voltaram para casa, os serviços de salvamento foram menos requisitados.
Conforme o comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários, Anderson Jociel da Rosa, de ontem até a 1 hora de hoje, foram atendidos 33 chamados, com 87 pessoas e sete animais resgatados. “Depois, não tivemos mais demandas”, informa Rosa.
O município necessita da doação de sal, açúcar, café e azeite, para completar cestas básicas, e de esponja, saco de lixo, água sanitária, rodos e vassouras, destinados aos kits de limpeza. Todas as doações podem ser entregues no Salão Paroquial da Igreja Matriz São Sebastião, no Centro, onde o acesso está liberado.
Em Bom Princípio, de acordo com a prefeitura, das 11 às 14 horas, o nível reduziu 35 centímetros e chegou a 12,35 metros.
Já em Montenegro, onde o pico da cheia ficou entre 10 e 11 metros, o Rio Caí ainda não tinha voltado para o leito e voltou a subir. A cota de inundação é de seis metros. Das 11 horas ao meio-dia o nível ficou em 8,62 metros e voltou a subir, chegando aos 8,65 metros às 14 horas.
Foto: Elton Parastchuk/Divulgação
Bairros como Olaria, Industrial, Ferroviário e área central permanecem inundados. A Rua Osvaldo Aranha, uma das principais vias de acesso ao município, voltou a ser tomada pela enchente depois que os moradores passaram a semana passada limpando os imóveis.
Segundo a prefeitura, ainda há 395 pessoas em alojamentos públicos.
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