Com a sede alagada, a Trensurb segue sem prazo para retomada das viagens. Em comunicado divulgado na tarde desta segunda-feira (13), a empresa estatal comunicou que o balanço dos estragos e a volta da operação só poderá ser feita após as águas baixarem. A sede da empresa se dá está localizada no bairro Anchieta, na zona Norte de Porto Alegre, próximo ao Aeroporto Salgado Filho, uma das mais atingidas pelas enchentes na capital.
Além dos alagamentos, os trens também foram recolhidos e estacionados em locais seguros ao longo da linha que liga Novo Hamburgo a Porto Alegre, passando por outras três cidades da região metropolitana. Outros danos já detectados pelas equipes da estatal são na via-férrea e nos sistemas de sinalização. A própria via por onde os trens circulam tem pontos de alagamento.
Sistemas de tecnologia da informação foram afetados e as subestações de energia, que alimentam a tração dos trens, estão alagadas. Com isso, o acesso a algumas estações está impossibilitado. Técnicos da Trensurb já estão trabalhando para viabilizar a circulação dos trens.
Outro problema enfrentado pela estatal é de recursos humanos, pois funcionários e estagiários, e mesmo de empresas terceirizadas, foram afetados diretamente e tiveram que deixar suas casas.
A estatal lançou a campanha Trensurb Abraça, e também está arrecadando donativos para as vítimas das enchentes. As doações podem ser feitas nas estações Fátima, Canoas, Mathias Velho e São Leopoldo, todos os dias, das 8 às 17 horas.
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