Com as cidades inundadas, prefeituras estão recorrendo às empresas e parcerias até de fora do Estado em busca de solução para bombear as águas da enchente. Além disso, também há quem usou medidas preventivas, caso fosse necessário por conta do aumento do nível dos rios e já pense em medidas de reconstrução.
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Isso foi o que ocorreu em Pelotas, na região Sul, onde a Lagoa dos Patos desalojou milhares de pessoas em razão do fluxo que vem pelo Lago Guaíba. Conforme a prefeitura pelotense, 15 bombas flutuantes de alta vazão foram disponibilizadas pela iniciativa privada no município, a maioria de produtores de arroz.
Os equipamentos são operados pelo Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep) e serão acionados caso haja necessidade. Além disso, o município montou diques com sacos de areia junto ao Canal São Gonçalo para auxiliar na contenção das águas.
Em Canoas, depois que a enchente deixou 80% da cidade ilhada, a prefeitura tem pedido ajuda externa. Conforme o prefeito Jairo Jorge, dezenas de bombas serão emprestadas pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul), que trará equipamentos da fronteira Oeste e metade Sul.
Ele ainda cita a cooperação da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Instituto de Águas do Paraná e da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). Segundo o prefeito, ele ainda tem mantido contato com outros gestores do Brasil por meio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) em busca de bombas para auxiliar no escoamento.
Já no Aeroporto Salgado Filho, bombas auxiliares disponibilizadas pela prefeitura de Porto Alegre, para auxiliar na Casa de Bombas 6, está auxiliando no esvaziamento do local. Essa estrutura bombeia água da área do aeroporto para o Rio Gravataí.
Aliás, a prefeitura da capital anunciou que vai contar com uma consultoria especializada na recuperação de grandes cidades após eventos climáticos extremos. Devem ser empreendidas medidas similares às já feitas após a destruição do estado de Louisiana, Estados Unidos, pelo furacão Katrina, em 2006.
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