RECONSTRUÇÃO
CATÁSTROFE NO RS: Prefeitura de São Leopoldo começa conserto do dique que rompeu no limite com Novo Hamburgo
"Vamos trancar a água e, quem sabe, na semana que vem, tenha pouca água na Campina e Vila Brás", projeta Ary Vanazzi
Última atualização: 10/05/2024 18:04
As chuvas que afetam mais de 400 cidades no Rio Grande do Sul, causando estragos por todo o Estado, fizeram com que o volume do Rio dos Sinos atingisse, em São Leopoldo, a marca histórica de 8,20 metros. O nível foi registrado às 5h30 do dia 4 de maio, causando o transbordamento do Sistema de Contenção de Cheias e causando danos ao sistema.
Desde então, a Prefeitura Municipal iniciou uma força tarefa para restaurar a estrutura, conhecida como dique. Estes reparos emergenciais também são realizados nas Casas de Bombas e conforme o prefeito Ary Vanazzi, estão sendo feitos por equipes do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), da Prefeitura e do consórcio que faz as obras na BR-116.
Dois dos quatro motores da Casa de Bombas da Rodoviária já puderam ser religados na quinta-feira (9), auxiliando no escoamento do alagamento no Centro. Na manhã desta sexta-feira (10), mesmo com chuva, vários caminhões da Construsinos, na Zona Norte, estavam levando pedras para o conserto no dique na Santo Afonso/Vila Brás, que também colapsou com a tragédia, no limite entre as cidades de São Leopoldo e Novo Hamburgo.
"Vamos trancar a água e, quem sabe, na semana que vem, tenha pouca água na Campina e Vila Brás", projeta o prefeito. Vanazzi, que também teve a casa atingida pela enchente, afirmou que São Leopoldo está caminho no rumo certo. "É um momento de emoção, não é fácil ver esta cidade destruída, os diques com dificuldade de serem recuperados", completou
Nesta sexta-feira, às 9h15, o Rio dos Sinos estava com 6,08 metros. O nível considerado normal é de 2 a 2,5 metros.