Situada no Vale do Caí e vizinha de cidades banhadas pelo Rio dos Sinos, Portão teve um dos menores impactos da enchente na região. O município hoje não tem desabrigados, embora tenha tido 22 pessoas atingidas pela cheia.
Mas o município se envolveu com a enchente de outra forma: ajudando vizinhos. O prefeito de Portão Kiko Hoff afirma que na cidade estão abrigadas mais de 500 pessoas, distribuídas em abrigos de CTGs, associação de moradores da Vila Rica, igrejas Assembleia de Deus, Luterana e Católica. Nesses locais estima-se que tenha em torno de 300 pessoas. Além disso, mais de 50 casas de família em Portão abrigam pessoas de outras cidades.
“Estamos abrigando principalmente pessoas de São Leopoldo – cidade mais próxima – e de Novo Hamburgo. A Prefeitura oferece auxílio de limpeza e alimentação nesses locais”, afirma Hoff. A Prefeitura de Portão também presta apoio com empréstimo de máquinas e serviços para outras cidades.
Em São Sebastião do Caí, por exemplo, uma das cidades da região severamente atingida pela cheia, o prefeito de Portão e voluntários entregaram mantimentos e produtos de limpeza no sábado (4). Também foi prestado apoio com a unidade móvel da Saúde para atender famílias do Caí, e foi emprestado o caminhão de hidrojateamento para ajudar na limpeza das ruas da cidade.
Novo Hamburgo diz que não há moradores da cidade em Portão
Pouco antes das 20 horas deste domingo (5), a assessoria de comunicação da Prefeitura de Novo Hamburgo contatou a redação do Grupo Sinos para informar que não há moradores da cidade em abrigos de cidades vizinhas. Informou ainda que moradores de São Leopoldo que procuraram a cidade em meio à enchente foram encaminhados para Portão.
LEIA TAMBÉM