A prefeitura de São Leopoldo concluiu o reparo emergencial no dique da Vila Brás, no limite com Novo Hamburgo, junto à Vila Palmeira, no bairro Santo Afonso. Além disso, a força-tarefa também finalizou o conserto do dique do Arroio da João Corrêa.
Nos dois pontos foram construídas barreiras de pedras e, com isso, formada uma represa que bloqueia a entrada da água do Rio dos Sinos para os bairros.
Os reparos na Vila Brás/Vila Palmeira adentraram a noite e por volta das 23 horas ainda havia máquinas e operários da Construsinos trabalhando no local. Na João Corrêa, o conserto foi realizado pelo Consórcio Nova Via.
Com as águas estancadas, São Leopoldo pretende iniciar a construção dos diques de contenção, estrutura em argila.
Na João Corrêa, as bombas foram retiradas para manutenção. Segundo a prefeitura leopoldense, estão sendo providenciadas bombas submersas para a drenagem e permitir o acesso à Casa de Bombas e fazer a reinstalação dos equipamentos.
Já no bairro Santo Afonso, ainda não há previsão de quando a água poderá ser retirada da Vila Palmeira, já que a casa de bombas colapsou no dia 5 de maio e os equipamentos não funcionam. Agora, o dique será uma contenção para as águas do Arroio Gauchinho.
Conforme a prefeita Fatima Daudt, Novo Hamburgo pediu R$ 8,5 milhões ao governo federal, para medidas emergenciais, que devem ser usados para tirar as águas represadas no bairro Santo Afonso. O dinheiro será utilizado para contratação de bombas flutuantes, geradores, combustíveis e tubos PEAD para transpor a água sobre o dique até o rio.
Além disso, o Município solicitou outros R$ 9 milhões para obras na casa de bombas. O presidente Lula esteve ontem (15) em São Leopoldo e anunciou uma série de investimentos, mas ainda não há informações sobre liberação de verbas para obras.
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