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CATÁSTROFE NO RS: Moradores são acordados por sirenes no Vale do Paranhana; veja situação de Igrejinha, Taquara e Rolante

"Já estávamos em alerta, mas a água subiu em 15 minutos", diz a agente comunitária Kelli da Silva, 40 anos

Publicado em: 02/05/2024 12:19
Última atualização: 02/05/2024 12:22

Os moradores do bairro Moinho, em Igrejinha, no Vale do Paranhana, foram acordados por sirenes na madrugada desta quinta-feira (2). “Já estávamos em alerta, mas a água subiu em 15 minutos”, diz a agente comunitária Kelli da Silva, 40 anos.


Kelli da Silva, moradora de Igrejinha Foto: Susi Mello/GES-Especial

As sirenes foram acionadas pelo Corpo de Bombeiros Voluntários e serviu como um alerta de emergência. “Temos um grupo de moradores aqui do bairro, onde trocamos informações.” A saída de casa foi rápida, apesar de muitos idosos necessitarem auxílio. “Agora é recomeçar de novo.”

Ainda no Vale do Paranhana, mas em Taquara, Tayrone Vasconcelos Machado, 40 anos, morador do bairro Sana Maria, precisou improvisar para salvar seus eletrodomésticos. “Precisei usar caixas, assim não corria o risco de estragar.”

Cães resgatados em Taquara Foto: Susi Mello/ GES-Especial

Os cães também foram resgatados por Tayrone. “Não podia deixá-los à deriva”, completa.

Abastecimento suspenso em Igrejinha e Três Coroas

O abastecimento de água em Três Coroas e Igrejinha foram suspensos na manhã desta quinta-feira. Em virtude dos alagamentos e do corte de energia elétrica em ambos os municípios, o serviço acabou afetado.

Conforme a Corsan, nem mesmo caminhões-pipas conseguem circular pelas ruas.

Rolante

Assim como Igrejinha e Três Coroas, o município de Rolante também teve o abastecimento de água suspenso. As razões são as mesmas: alagamentos e corte de energia elétrica.

Entrada de Rolante Foto: Susi Melo/ GES-Especial

A entrada da cidade está completamente fechada, portanto, e apenas caminhões conseguem acessar o município. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Voluntários comunicaram que equipes devem começar a resgatar os moradores assim que as águas começarem a baixa.

São quatro abrigos disponíveis e a orientação é que as pessoas entrem nas máquinas assim que possível. A população deve se abrigar na Escola Souza Cruz, Escola Frei Miguelinho, Igreja Luterana e Capela São José Operário.

*Colaborou: Susi Mello 

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