O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (6), onde atualizou a situação da capital. Questionado se houve falha na manutenção das casas de bombas ou no sistema de proteção da cidade, Melo negou.
“A cidade era outra quando foi atingida pela terrível enchente de 1941. Grande parte da população não era sequer nascida.” O prefeito reiterou que o muro do Cais Mauá, nunca havia passado por um alagamento tão grave. “Ele não rompeu. Os portões [comportas] talvez precisem ser substituídos por uma nova tecnologia”, analisou.
Em relação aos principais pontos atingidos na capital, Melo explicou que toda a cidade foi atingida de alguma forma. “O local menos atingido foi a zona sul, onde ainda há tratamento de água e energia elétrica.”
Alagamentos
Com 5,27 metros, o nível do Guaíba não havia estabilizado até as 16 horas desta segunda-feira. Com a elevação e a falha em casas de bombas, outras partes da capital começaram a ser afetadas. Entre elas estão os bairros Cidade Baixa e Menino Deus.
Apesar do novo alagamento, a prefeitura estima que a água deve atingir apenas o térreo de alguns prédios. “As pessoas podem se ajudar e optar por sair, ou não. Não temos como ser totalmente precisos.”
Em relação ao decreto de racionamento da água potável, Melo afirmou que não deve fechar estabelecimentos neste momento, mas confirmou a ação de ficais da prefeitura. “Não podemos aumentar o caos.”
Acessos
No que se refere aos acessos, o prefeito detalhou a alternativa para os motoristas que precisam chegar à capital. “A BR-101 tem um acesso à RS-118 e podem optar por entrar em Alvorada ou Viamão.”
Esse é o mesmo caminho para quem acessa a BR-290 (free way), precisando ir até Gravataí, onde há o desvio para a RS-118 ou RS-040.
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