Um panorama da situação nas inundações em Porto Alegre e das cidades da região metropolitana, entre elas Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, foi apresentado pelo governador Eduardo Leite, no final da manhã deste sábado (4).
Foto: Reprodução
Ele mostra um mapa que aponta as áreas inundadas ao redor dos rios da região. Canoas e São Leopoldo estão entre as cidades com risco mais grave, assim como Eldorado do Sul, onde as cidades tiveram regiões totalmente submersas. A região Sul de Porto Alegre também está crítico.
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Prognóstico
Segundo o governador, o Guaíba em níveis elevados impacta em toda a região metropolitana e como ainda está alto, a situação deve levar tempo para normalizar. “O Guaíba ficou elevando em torno de 6 centímetros por hora e depois variou para 2 centímetros por hora, mas como recebe muita água do Rio Jacuí, ainda fica variando”, observa.
Pedro Camargo, hidrólogo da Sala de Situação do RS, pontua que esse volume de água ainda chegando ao Guaíba deve fazer o nível ficar variando entre 5 metros e 5,10 metros, durante dois ou três dias. É quando ocorre o pico do nível de água, antes de começar a baixar. “Não é um prognóstico favorável juntamente por essa grande entrada de água. Devemos ter entre 5 a 10 dias com as níveis acima de 4 metros, 4 metros e pouco”.
Outro ponto levantado pelo hidrólogo é em comparativo com a enchente de 1941. “Ainda temos um pronóstico ruim, comparando com a enchente de 1941, quando ficamos 25 dias acima dos 3 metros. Então como essa cheia foi maior, temos a perspectiva de ter essa situação por mais dias”, observa.
Os próximos dias devem também começar a impactar de forma mais intensa a Costa Doce e o Sul do Estado. “População deve ficar alerta nesse cenário crítico.”
Tempo
A meteorologista da Sala de Situação, Cátia Valente, explica que ainda há chuva para acontecer neste fim de semana, mas com volumes baixos. “O volume de chuva está diminuindo gradativamente nestes dias. Durante todo o final de semana ainda terá um pouco de chuva na região central, que atrapalhas as ações tomadas nesse momento”, diz se referindo aos resgates realiados em diversas cidades.
O governador ainda pontuou que as neblina e o tempo fechado seguem impactando os trabalhos das equipes, especialmente a atuação das aeronaves. Esrtamos em contatso com os prefeitos para os resgates, empregando aeronaves, botes, barcos, jetskis e tudo que for possível”, diz.