DESLIZAMENTO DE TERRA
CATÁSTROFE NO RS: Mais de 50 casas fora das áreas alagadas foram interditadas nos últimos 20 dias; entenda o motivo
Chuva excessiva registada no mês de maio também trouxe prejuízos a moradores que residem em bairros não afetados pela enchente
Última atualização: 24/05/2024 14:55
Não foram apenas as residências que estão nas áreas alagadas que foram danificadas ou destruídas pela maior catástrofe climática já registrada no Rio Grande do Sul. Moradores que residem em bairros que não foram atingidos pela enchente também tiveram prejuízos com o período de chuva excessivo. Nos vales do Sinos, Caí e Paranhana, 52 residências foram interditadas pela Defesa Civil do dia 3 de maio até esta sexta-feira (24).
Rolante é o município mais afetado neste sentido, com 30 residências interditadas. “Temos mais de 2 mil casas atingidas pela enchente, mas agora estamos enfrentando uma segunda fase, que são os deslizamentos de massa [terra], e já temos em torno de 30 casas em situação de risco ou que estão impossibilitadas de serem habitadas novamente”, pontua Gustavo Madruga da Rosa, coordenador da Defesa Civil local.
Ainda no Paranhana, Igrejinha também registrou a interdição de casas por risco de desmoronarem, contudo, a Defesa Civil ainda não conseguiu fechar este relatório.
No Vale do Sinos, Novo Hamburgo é o município com o maior número de casas atingidas: são 7 imóveis interditados em áreas de risco. Quatro dessas casas ficam no bairro Canudos, duas no bairro Boa Saúde e uma no bairro Rondônia.
Em São Leopoldo, seis casas da Rua Felipe Camarão, bairro Scharlau, foram interditadas por risco de desmoronamento. Em Dois Irmãos, foram 4 casas afetadas no bairro São Miguel.
No Vale do Caí, a Defesa Civil de Montenegro precisou interditar 5 residências, sendo que três delas devido à queda de um muro de contenção de um edifício por consequência do solapamento do solo.