Os ministros Paulo Pimenta (Reconstrução do RS) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) vistoriaram nesta quinta-feira (23) as obras emergências de recomposição do dique, bem como o trabalho de duas bombas anfíbias em São Leopoldo e o sistema de diques da cidade. Ao lado do prefeito Ary Vanazzi (PT), os dois ministros voltaram a afirmar o repasse de recursos do governo federal para ações humanitárias, de saúde, de limpeza, bem como para a reconstrução das cidades.
Pimenta (PT) e Góes (PDT) tem atuado diretamente no Rio Grande do Sul, sendo o primeiro o representante do governo federal no Estado. As bombas que estão sendo utilizadas tem juntas a capacidade de sugar 6,6 mil litros de água por segundo das ruas de São Leopoldo para o Rio dos Sinos.
Vanazzi aproveitou a ocasião para adiantar a pauta a respeito de obras de longo prazo para ampliar o sistema de contenção das cheias. Ele espera recursos federais para que elas sejam viabilizadas. Entre as ações propostas pelo prefeito estão o aumento dos diques de contenção. Para Vanazzi o atual sistema precisa crescer cerca de um metro em relação ao tamanho atual, tomando como base as cheias do Sinos em 2024.
“Estou defendendo que o governo federal constitua um grupo de estudo técnico e a gente faça um projeto de ampliação de um metro no dique e alargamento da base dele e (também) um sistema de monitoramento mais moderno”, afirma o prefeito que também quer recursos para a construção de seis bacias de acumulação em São Leopoldo, uma forma de tentar impedir que a água tome as ruas e casas em cheias do Sinos.
A proposta deve ser apresentada a outro ministro nesta sexta-feira (24), quando os prefeitos das cidades atingidas se reúnem com o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT). No caso de São Leopoldo, o governo municipal projeta que a ampliação do dique terá um custo aproximado de R$ 160 milhões.
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