RECUPERAÇÃO
CATÁSTROFE NO RS: Governo do Estado lançará plano para reequipar unidades de saúde destruídas pela enchente
Levantamento do Grupo Sinos indica que 53 postos de saúde e hospitais foram afetados pela catástrofe em 15 municípios da região
Última atualização: 01/06/2024 16:47
Um programa para reequipar postos de saúde, farmácias básicas, entre outras unidades de saúde públicas, que foram inundados na maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul será anunciado pelo Governo do Estado na próxima segunda-feira (3).
A notícia foi dada pelo governador Eduardo Leite a prefeitos e empresários do Vale do Paranhana, durante reunião de trabalho realizada na última sexta-feira (31), na prefeitura de Três Coroas.
O governador não quis adiantar detalhes do plano, já que a secretarias da Saúde e da Fazenda ainda estavam finalizando a normativa do programa e questões relacionadas ao orçamento. Contudo, conforme o governador, a ideia é liberar recursos para que as prefeituras acelerem o processo de retomada das atividades nas unidades de saúde que foram afetadas pela enchente, mas que não tiveram problemas estruturais.
O recurso que o Estado pretende liberar é para a compra de móveis, equipamentos médicos e materiais de expediente e para procedimentos de saúde, além de medicamentos. “Estou antecipando [o anúncio] para que os prefeitos se organizem e possam apresentar os projetos”, avisou Leite.
Na região, são mais de 50 postos de saúde e hospitais afetados
Um levantamento realizado pelo Grupo Sinos junto às prefeituras da região indica que em 15 municípios, 53 postos de saúde ou hospitais foram afetados pela catástrofe climática.
Canoas é o município da região com o maior número de unidades de saúde afetadas, sendo 23 ao total. Em São Leopoldo, foram 14 estabelecimentos de saúde que tiveram prejuízos com a cheia do Rio dos Sinos. Inclusive, um posto de saúde inaugurado uma semana antes ficou submerso na Vila Paim, no bairro São Miguel.
O município de Igrejinha, por exemplo, registrou danos severos na UBS do Bairro Vila Nova, com a perda de equipamentos médicos, utensílios, móveis e medicamentos, com um custo estimado de R$ 800 mil. Já em Três Coroas, três unidades de saúde foram afetadas: a sede do CAPS, o posto de saúde da Linha Café foi atingido, e a Fundação Hospitalar Dr. Oswaldo Diesel.