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CATÁSTROFE NO RS: Fechamento de comportas do Cais Mauá e decreto de emergência antecipam cheia do Guaíba

Porto Alegre deve ter impacto com as cheias dos rios e já prevê cheias

Suelen Schaumloeffel Olkoski
Publicado em: 01/05/2024 às 22h:15 Última atualização: 03/05/2024 às 04h:21
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Como base nas previsões de elevação do nível do Guaíba nos próximos dias, em razão das chuvas que castigam o Rio Grande do Sul desde o último sábado e que deixam um rastro de destruição e em diversas regiões e morte, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo determinou na noite desta quarta-feira (1), o fechamento das comportas do Cais Mauá.

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Comportas sendo fechadas no Caís Mauá  | abc+



Comportas sendo fechadas no Caís Mauá

Foto: Luciano Lanes/ Dmae

A medida, definida em conjunto com os órgãos de pronta-resposta no Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic-POA). O processo de fechamento das comportas se inicia às 8 horas desta quinta-feira (2).

A aferição mais recente do nível do Guaíba, pouco antes das 19 horas, foi de 2,01 metros no Centro Histórico – onde a cota de alerta é de 2,5 metros, e de inundação é de 3 metros.

A região das Ilhas, que será o foco das ações do município nas próximas horas, é consideravelmente mais baixa – apresentando cota de alerta em 2 metros, e de inundação na casa dos 2,2 metros. 

Em novembro de 2023, o lago Guaíba registrou a maior cheia em 82 anos, atringindo 3,45 metros no Cais Mauá. Na ocasião o sistema de comportas também foi acionado, para evitar que a água avançasse para o Centro Histórico.

“Nossa solidariedade a todos os gaúchos que estão sendo atingidos por mais uma forte enchente. É um momento muito delicado. Estamos dando atenção a todas as regiões da cidade, em especial às Ilhas, que deve ser muito impactada pela cheia que se avizinha”, disse o prefeito Sebastião Melo.

Defesa Civil e Procuradoria-Geral do Município vão editar um decreto de situação de emergência de nível 2, que permite ao Executivo solicitar e receber recursos, de forma facilitada, das esferas estadual e federal, além de autorizar o município a mobilizar todos os órgãos nas ações necessárias.

“É de suma importância que as pessoas compreendam que devem buscar um lugar seguro – seja a casa de familiares, ou as estruturas da prefeitura. Já as famílias que estão longe das áreas de risco devem priorizar ficar nas suas residências”, ressalta o coordenador da Defesa Civil de Porto Alegre, Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.

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