O Centro de Rolante ficou marcado nesta sexta-feira (3) por um exército de comerciantes, funcionários e voluntários na limpeza dos estabelecimentos. Além de móveis cheio de barro, mercadorias foram perdidas com a enxurrada que atingiu a cidade.
Na Rua Borges de Medeiros, as sócias de uma clínica de fisioterapia, Bianca Wust, 28, e Andiara Klein, 43, chegaram a se emocionar ao falar da perda. Na calçada em frente, no corredor e na parte dos fundos do espaço, o cenário era de muita lama.
“Era uma clínica. Não temos mais nada. A água veio no ombro. Foi algo surreal”, declara Bianca. Ela conta que terão que começar do zero. “É um filme de terror. Não é só a gente. Vemos no vizinho que é a mesma coisa. É tentar limpar o que sobrou, mas pedimos somente uma luz para Deus”, declarou.
Um outro comerciante, Diogo Fagundes, 41, relatou que a água bateu na vitrine de sua farmácia. “Hoje é um dia de limpeza. Estamos abalados, mas vivos, pois as coisas recuperam. Temos muito prejuízo, mas não temos o que fazer a não ser limpar”, declarou Fagundes no dia de seu aniversário.
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