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CATÁSTROFE NO RS: Eduardo Leite descarta retorno das aulas em regiões mais afetadas; chuva mantém alerta

"Não sabemos onde estão os alunos e muitos diretores", afirmou o governador

Eduardo Amaral
Publicado em: 10/05/2024 às 12h:39 Última atualização: 10/05/2024 às 12h:42
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O governo gaúcho reforçou o alerta de enchentes no Rio Grande do Sul na manhã desta sexta-feira (10). As chuvas que podem atingir o Estado neste final de semana, devem manter os rios dos Sinos e Caí em volumes elevados, inclusive com níveis acima das cotas de inundação.

Governador Eduardo Leite em coletiva sobre a situação do RS | abc+



Governador Eduardo Leite em coletiva sobre a situação do RS

Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial

Para Porto Alegre, o governo projeta que o Guaíba deve voltar à marca de 5,30 metros “Por isso é momento de prudência, de cautela e de não retorno. Não retornem para áreas de risco”, alertou o governador Eduardo Leite (PSDB), pedindo para que moradores de áreas alagadas não retornem para suas residências.

Além do alerta, o governo também anunciou uma série de medidas voltadas às áreas de saúde, segurança, educação e para servidores públicos. Entre elas está o envio de R$ 31,6 milhões para hospitais que estão trabalhando na retaguarda. Além desse valor, também serão destinados R$ 10 milhões para municípios atingidos pelas cheias, visando a contratação de equipes de saúde mental.

Na área da educação, o governo antecipou o pagamento do programa “Todo Jovem na Escola”, totalizando R$ 12,9 milhões. Conforme o governador, o retorno, ou mesmo a possibilidade de aulas remotas, é algo difícil de se fazer no atual momento. “Não sabemos onde estão os alunos e muitos diretores dessas regiões mais afetadas”, explicou a secretária da Educação, Raquel Teixeira. Os números atualizados apontam que 240 municípios de 9 CREs (Coordenadoria Regional de Educação) estão sem aulas, um total de 338,7 mil estudantes.

Segurança

Outro anúncio feito pelo governo é a convocação de policiais, tanto civis quanto militares, da reserva para reforçar a segurança. A atuação será focada no combate a furtos e assaltos, além de crimes cometidos em abrigos.

Está prevista a chegada de 1 mil brigadianos da reserva e 260 policiais civis. Para acelerar o processo, o governo alterou a regra que previa a convocação de policiais que estivessem aposentados há cinco anos. O prazo para convocação foi ampliado para 10 anos.

Servidores públicos

Até o dia 15 de junho, o Estado também irá depositar o 13° salário para servidores públicos. Leite antecipou que, ainda nesta sexta, o Banrisul deve anunciar a suspensão da cobrança de empréstimos com desconto em folha dos servidores públicos.

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