O governador Eduardo Leite (PSDB) explicou na manhã desta segunda-feira (13), detalhes sobre o repasse de R$ 2 mil à população diretamente afetada pelos eventos meteorológicos no Rio Grande do Sul. “É claro que R$ 2 mil não resolve tudo, mas a doação vai ajudar no recomeço.”
Foto: Mauricio Tonetto/Secom
Conforme o governador, serão atendidas as famílias que se enquadram em alguns critérios: famílias inscritas no CadÚnico ou no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que não sejam contempladas pelo programa “Volta por Cima” e que a renda familiar não ultrapasse três salários mínimos.
O cadastramento será realizado diretamente nos municípios afetados e os inscritos terão as informações cruzadas com as bases de dados da Receita Federal, do CadÚnico e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O governador afirmou que a Ernst & Young será responsável por uma auditoria, garantindo transparência aos valores arrecadados via Pix.
Como vai funcionar o pagamento
Já o pagamento, segundo Leite, será efetuado em parceria com a Caixa Econômica Federal. “O cartão será fabricado pela Caixa, constando o nome do responsável familiar e com as funções de saque e débito.”
Assim que for incluída no programa, a família já recebe o cartão e o depósito deve ocorrer em até 24 horas.
Frio e mantas
Além dos R$ 2 mil por núcleo familiar atingido, o Comitê Gestor SOS Enchentes, definiu que parte do dinheiro arrecadado via Pix, será utilizado na compra de 30 mil cobertores. A previsão de frio intenso para os próximos dias aumentou a necessidade, de acordo com o governador.
Com o custo total de R$ 660 mil, as peças foram compradas de um fornecedor localizado em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Os cobertores serão transportados até Campo Grande e depois seguem para o Rio Grande do Sul, com previsão de chegada entre hoje e terça-feira (14).
Até as 9h30 desta segunda-feira, o Estado já havia arrecadado R$ 95.052.774,28 através do Pix.
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