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CATÁSTROFE NO RS: Corretora registra 30 acionamentos de seguro por dia de carros que ficaram submersos; confira as orientações

Número de ocorrências recebidas por dia equivale à média do mês antes da catástrofe no RS

Publicado em: 14/05/2024 13:19
Última atualização: 17/05/2024 08:11

Desde o dia 3 de maio, quando o nível dos rios começou a subir na região e provocou a maior enchente da história do Rio Grande do Sul, a Sinosserra Corretora tem recebido uma média de 30 acionamentos de seguro por dia para perda total para veículos submersos.


Enchente em São Sebastião do Caí em 13 de maio Foto: Castor Becker Júnior/Especial

De acordo com a companhia, o número equivale à média mensal de períodos normais. “A perspectiva é de que essa média de chamados cresça exponencialmente nos próximos dias e semanas”, prevê Nádine Cândido Cunha, gerente da Sinossera Corretora.

A executiva recomenda que os proprietários atingidos pela enchente façam o acionamento imediato do seguro veicular. “Ganhar tempo é essencial. As pessoas que possuem seguro total e que têm um automóvel em situação de alagamento - total ou parcial - não precisam esperar as águas baixarem para acionarem o seguro e podem fazê-lo imediatamente”, explica.

Conhecido popularmente como “seguro total”, o seguro compreensivo é a modalidade mais procurada e que prevê o atendimento a sinistros decorrentes de eventos climáticos extremos.

Segundo Nádine, o segurado deve providenciar o envio de fotos ou vídeos, além de documentação básica sua e do veículo. Isso é suficiente para o acionamento do processo junto às seguradoras.

A especialista diz ainda que, em face às condições extraordinárias recentes vividas no Rio Grande do Sul, as empresas seguradoras têm demonstrado alta agilidade e um atendimento humanizado, compreendendo o cenário atípico e já visando a celeridade para atender as demandas, que deverão atingir níveis históricos.

A Sinosserra Corretora atua em parceria com um grupo de 15 seguradoras nacionais. Mais de 90% dos seus segurados possuem seguro compreensivo. No Brasil, entretanto, a estimativa é de que 70% da frota não possua qualquer tipo de seguro.

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