Nesta terça-feira (14), a preocupação dos gaúchos segue sendo o nível dos rios, que nas últimas semanas causaram transtornos devido chuvas volumosas que assolaram o Rio Grande do Sul. Conforme o boletim mais recente da Defesa Civil, divulgado por volta das 18 horas, 446 municípios foram afetados e 2,1 milhões de pessoas impactadas pelo desastre climático. O Estado registra 149 mortes e 112 desaparecidos.
Foto: Vandré Brancão/GES
Por volta das 20 horas, o Rio Caí, em São Sebastião do Caí, continuava em declínio. A medição apontou 12,20 metros, 24 centímetros a menos em comparação a medição anterior, às 17 horas, que apontava 12,44 metros. No boletim da noite de segunda-feira (13), o nível do rio era de 14,95 metros. A cota de alerta é de 7 metros e de inundação 10,50 metros.
O Rio Sinos segue em elevação em Novo Hamburgo. Conforme a Prefeitura, na medição mais recente, realizada pela Comusa às 15 horas, o nível era de 8,05 metros. Na medição anterior foi de 8,01 metros. O ápice da cheia no Município foi no dia 4 de maio, quando atingiu 9,73 metros, o recorde já registrado.
Em São Leopoldo, a atualização mais recente é das 16h15, e também aponta aumento do Rio dos Sinos. Conforme a Prefeitura, o nível da água era de 6,78 metros. Na medição anterior, por volta das 15 horas, era de 6,72 metros. Nas últimas 24 horas, o rio subiu 68 cm na cidade.
Já o nível do Rio Paranhana, em Três Coroas, no fim da tarde desta terça, era de 1,50 metros, segundo a Defesa Civil do município. A elevação está diminuindo na cidade. Na medição da segunda-feira a noite, o registro foi de 2 metros. As cotas de alerta e inundação não foram informadas.
A situação do Guaíba é estabilidade. A última medição da Defesa Civil de Porto Alegre, às 16h15, apontava 5,22 metros no Cais Mauá. Mesmo número registrado nas medições das 15h15 e 11h15. Apenas na conferência das 8h15, o nível era de 5,20 metros. A cota de alerta é 2.5 metros e de inundação é 3 metros.
Ainda conforme o boletim da Defesa Civil estadual, 79.494 pessoas estão em abrigos e 538.245 desalojadas por conta das enchentes no RS.
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