A cheia no Rio dos Sinos continua afetando a captação de água na Comusa. Na noite de sexta-feira (3), o nível das águas atingiu a máxima histórica, de 9,73 metros.
No entanto, neste sábado (4) o rio começou a apresentar estabilização e uma redução no nível das águas, ainda lenta. Por conta disso, a Comusa iniciou o planejamento para garantir o retorno da operação o mais rápido possível, assim que o Rio dos Sinos regressar aos 8,50 metros.
Entretanto, a empresa explica que a captação não tem prazo para ser retomada. “Estamos já organizando com nossas equipes para ter todo o apoio e material necessário para retomar a captação. Teremos que fazer uma limpeza geral nos equipamentos, revisar toda a parte elétrica, o que perdemos, o que precisaremos recuperar, orientar a equipe do guindaste, tudo isso já está sendo preparado”, diz o vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders.
Abastecimento não é retomado imediatamente
Lüders reitera que o abastecimento não é retomado logo após o retorno da captação. “É preciso lembrar que a água passa pelo tratamento, e, a partir daí, passa a abastecer os reservatórios da cidade. Depois disso, passa a preencher os mais de 900 quilômetros de redes de água de toda a cidade, principalmente, os locais mais altos, que demoram mais para ter o abastecimento normalizado. É preciso ter paciência e evitar desperdiçar água nos próximos dias”, completa.
Caminhões-pipas estão abastecendo hospitais, UPAs e outras casas de saúdes, além de locais considerados prioritários em municípios vizinhos.
LEIA TAMBÉM