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MOBILIZAÇÃO

CATÁSTROFE NO RS: Como está a reconstrução da RS-240 que desmoronou em Capela de Santana?

Equipe da CSG já preparou a base e iniciou o içamento dos dutos de concreto que irão compor a galeria pluvial

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Publicado em: 22/05/2024 às 16h:06 Última atualização: 22/05/2024 às 16h:07
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Os trabalhos de reconstrução da RS-240, na altura do quilômetro 20, em Capela de Santana, iniciados na terça pela manhã (21) após o desmoronamento de um trecho da pista na noite anterior, continuam nesta quarta-feira (22).

Neste segundo dia de trabalho, a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) mobiliza a força de 15 homens para dar continuidade à obra. Apesar da forte mobilização de mão de obra, a CSG não prevê um prazo para conclusão do serviço.

CSG mobiliza 15 homens, três escavadeiras e até um guindaste na reconstrução da RS-240 | abc+



CSG mobiliza 15 homens, três escavadeiras e até um guindaste na reconstrução da RS-240

Foto: Juliano Zappe Pinho/CSG

Além da força humana, três escavadeiras, caminhões e até um guindaste são empregados na operação. O guindaste, conforme a concessionária, é usado para posicionamento das estruturas de drenagem que já começaram a ser instaladas. Nas primeiras 24 horas de trabalho, os profissionais já conseguiram fazer a limpeza da área e a remoção dos detritos resultantes do rompimento da rodovia.

Com isso, no final da manhã desta quarta-feira, as máquinas já conseguiram preparar a base do solo para receber a nova estrutura de concreto. Durante o restante do dia, o guindaste levou até à base os dutos pré-moldados. A galeria pluvial que será instalada no local e substituirá os canos que eram responsáveis pela drenagem, terá dois metros de altura por dois metros de largura (2×2), o que aumentará a capacidade de vazão e evitará acúmulo de água.

Desmoronamento

O desmoronamento da RS-240 ocorreu na noite de segunda-feira (20) e foi consequência da pressão exercida por um grande volume de água que estava represado em um dos lados da rodovia.



Conforme moradores, a situação se agravou depois que a CSG abriu valetas de 50 centímetros de profundidade na superfície da pista para passar canos de 6 polegadas para tentar drenar a área. Com a intervenção, a água passou a infiltrar com mais rapidez no solo, o que acabou ocasionando o deslizamento de terra.

Com o desmoronamento, a água represada desceu em direção à área central de Capela de Santana e inundou residências e estabelecimentos comerciais.

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