Os alagamentos que atingem boa parte do Rio Grande Sul, principalmente a região metropolitana, devem seguir causando transtornos por mais tempo. É o que afirma a Metsul Meteorologia. Isso significa que a população vai continuar convivendo com o colapso de serviços públicos e a manutenção por conta da enchente.
Foto: Paulo Pires/GES
Os meteorologistas alertam que alguns pontos de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo serão inabitáveis por semanas, podendo se estender por meses. Em relação à capital, o nível do Guaíba marcava 5,26 metros nesta segunda-feira (6). Entretanto, a elevação da Lagoa dos Patos e a quantidade de água escoando de outros rios, podem reduzir a vazão do Lago.
O cenário pode ficar mais complicado também por conta das condições climáticas. A tendência é que o tempo se mantenha firme até quarta-feira (8), quando a chuva retorna à região metropolitana. No entanto, as precipitações não devem interferir nos níveis dos rios.
Vento sul
A Metsul explica que na quinta-feira (9), uma massa de ar frio sem forte intensidade, será responsável por causar vento sul, ao Norte da Lagoa dos Patos. O efeito será o represamento do Guaíba, reduzindo a velocidade de vazão.
Outra preocupação é a possibilidade de um novo episódio de chuva excessiva no Rio Grande do Sul. O portal meteorológico explica, que apesar de não ser esperado os mesmos volumes registrados entre o fim de abril e início de maio, a chuva afetaria Porto Alegre e as cabeceiras dos rios que desembocam no Guaíba.
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