Voltou a chover forte no Rio Grande do Sul na madrugada desta quinta-feira (23). Com isso, a limpeza das áreas internas do Mercado Público de Porto Alegre tiveram que ser interrompidas.
O edifício inaugurado em 1969 é o mercado público mais antigo do país. Até a enchente, o endereço abrigava lojas que comercializavam desde alimentos e bebidas a artigos religiosos.
O prédio histórico estava alagado havia 18 dias pelas águas do Guaíba, que chegou ao nível recorde de 5,35 metros, em 5 de maio, superando o pico da cheia em 1941, quando atingiu 4,76 metros. No local, a cota de inundação é de 3 metros. O cenário encontrado após o auge da inundação é de lixo acumulado e estruturas das lojas e mobiliários danificados.
A limpeza do Mercado Público começou na quarta-feira (22) e a administração da capital estima que serão gastos cerca de R$ 284 mil. Foi feita a remoção do lodo com hidrojateamento e com auxílio de caminhão-pipa para transporte de água.
Quando retomados, os serviços preveem a desinfecção do local. O custo para o governo municipal de toda a operação de limpeza e desinfecção do prédio está estimado em R$ 284 mil pela prefeitura. A estimativa é que a operação dure até cinco dias.
De acordo com a prefeitura de Porto Alegre, após a retomada da limpeza das áreas internas do Mercado Público, em uma segunda etapa, será a vez de os comerciantes do local avaliarem os prejuízos e descartarem resíduos e entulhos com auxílio das equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). A terceira etapa será desinfecção da área térrea e a limpeza e desinfecção do piso superior.
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